HQ feita para detentos do Carandiru ganhará série na Globo
Lucas Brêda Publicado em 14/01/2015, às 11h38 - Atualizado em 15/01/2015, às 14h47
Sucesso entre os presidiários do Carandiru nos anos 1990, a HQ O Vira Lata vai virar série na Rede Globo, com direção de Luiz Fernando Carvalho. Recheada de sexo e brigas, a aventura do exdetento pardo foi usada para conscientizar a população do presídio a respeito da Aids depois que o doutor Dráuzio Varella se cansou de ver as palestras que dava no local vazias.
“Não era erótica, era pornô mesmo”, conta Paulo Garfunkel, que criou a HQ junto a Libero Malavoglia. “Como você vai falar do uso da camisinha sem mostrar um pinto?” Para ele, a honestidade foi a principal arma para alcançar um público tão específico. “Eles faziam seringas de caneta e compartilhavam. Mas o discurso nunca foi moralista. Era tipo: ‘Se vocês não aguentam ficar de cara limpa, tudo bem, só não compartilhem a seringa’.” A adaptação de O Vira Lata terá dez episódios de 40 minutos. Os atores ainda não foram definidos e não há previsão de estreia. “Ela ganha novas características [na TV]. O uso da camisinha, por exemplo, não é tão enfático”, ri Garfunkel sobre a versão que ele ajudou a roteirizar. “Mas o personagem mantém o ‘código de ética’: ele é solidário com os amigos, impiedoso com os inimigos e muito garanhão.”
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