“Estou colocando no lugar onde costumava colocar o álcool. A qualidade de vida melhorou”, diz o cantor e guitarrista sobre a cannabis
Patrick Doyle Publicado em 17/10/2017, às 17h02 - Atualizado às 17h29
Em turnê com o disco The Search for Everything, que passa pelo Brasil este mês, John Mayer tem inovado nos shows, que são divididos em quatro partes, incluindo uma porção acústica e outra no formato trio de blues. “Quatro capítulos fazem com que eu tenha quatro inícios do zero. Eu saio do palco com a impressão de que poderia ficar lá mais uma hora”, ele diz.
Você se tornou uma grande influência para uma nova classe de compositores, como Ed Sheeran e Shawn Mendes.
Não esperava por essa. A gente não percebe que a cada cinco anos nasce um cara novo no mundo da música. Eu não uso tanto do mundo do blues no meu trabalho quanto gostaria, mas tem muito do espírito do blues que devemos adotar aqui: esses caras são eu. Eu idolatrava Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan. Todos os meus heróis foram incríveis comigo, então há um contrato sobre fazer com que o cara novato se sinta aceito.
Você é um ótimo guitarrista de blues. Por que não se aproveitar melhor disso nos trabalhos de estúdio?
Depois de todas as jogadas que fiz no tabuleiro de xadrez musical, agora eu sou eu. Não sou um boneco. Uma vez por semana eu entrava no estúdio e tocava algo meio Black Keys, distorcia a guitarra e começava a inventar uma letra, mas não comprava a ideia. Quanto mais velho fico, mais percebo que você não tem que incorporar tudo que ama.
Você tuitou que tem em mente um conceito para um disco do Jay-Z há anos.
Não quero que soe como se eu estivesse mandando para ele uma mensagem privada de forma pública, mas eu acho que existe espaço para a psicodelia no hip-hop. Mas claro que todas as minhas ideias são egoístas e me incluem.
Você disse recentemente que estava “entrando na vida da cannabis”. Como anda isso?
Estou colocando isso no lugar onde costumava colocar o álcool. A qualidade de vida melhorou consideravelmente.
Você apareceu nos tabloides porque a Katy Perry disse que você foi o “melhor amante” que ela já teve. Gostaria de comentar?
Não tenho uma resposta cool o suficiente para você. Eu venci o jogo: pago um preço muito baixo pela fama agora e toco as músicas que mais mexem comigo. Estou me divertindo como nunca.
John Mayer tem cinco shows marcados no Brasil. O giro do cantor tem início em São Paulo, no dia 18, no Allianz Parque. Depois, ele segue para Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, encerrando a série de shows no Rio de Janeiro, no dia 27, na Jeunesse Arena.
John Mayer no Brasil
São Paulo
18 de outubro (quarta)
Allianz Parque | Francisco Matarazzo, 1705 - Água Branca
Ingressos: entre R$ 240 e R$ 640; há meia-entrada
Venda geral: segunda, 5 de junho, às 00h01
Belo Horizonte
20 de outubro (sexta)
Esplanada do Mineirão | Av. Presidente Carlos Luz - São Luiz
Ingressos: entre R$ 240 e R$ 500; há meia-entrada
Venda geral: sexta, 23 de junho, às 10h
Curitiba
22 de outubro (domingo)
Pedreira Paulo Leminski | Parque das Pedreiras, R. João Gava, 970 - Abranches
Ingressos: entre R$ 400 e R$ 1000; há meia-entrada
Venda geral: terça, 6 de junho, às 10h
Porto Alegre
24 de outubro (terça)
Anfiteatro Beira Rio | Av. Padre Cacique, 891 - Praia de Belas
Ingressos: entre R$ 230 e R$ 700; há meia-entrada
Venda geral: sexta, 23 de junho, às 10h
Rio de Janeiro
27 de outubro (sexta)
Jeunesse Arena | Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca
Ingressos: entre R$ 290 e R$ 590
Venda geral: quinta, 22 de junho, às 10h
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