Monkeywrench e o início de um revival anos 90 -

Juntos até o Fim

The Monkeywrench: os sobreviventes do rock de Seattle estão de volta em novo álbum

Carlos Messias Publicado em 07/05/2008, às 18h23 - Atualizado em 04/08/2008, às 18h10

Nascido em 1991, o projeto paralelo de alguns dos precursores do grunge é uma válvula de escape para suas raízes blueseiras e psicodélicas. O que, mesmo assim, não exclui barulho e distorção. "Música para mim tem de ser crua e espontânea, não apegada a estilo preconcebido", pondera o texano Tim Kerr, guitarrista do Monkeywrench e fundador do Poison 13, banda referência para o rock de Seattle.

Após uma longa espera, o modesto selo Birdman lança Gabriel's Horn, o terceiro álbum dessa banda bissexta. "Gravamos oito músicas em 2001. Queríamos um disco completo, mas, com os compromissos de cada um e a distância de Tim, só conseguimos nos juntar novamente três anos depois", afirma o vocalista Mark Arm, que no Monkeywrench mantém a parceria com Steve Turner, colega de Mudhoney.

Esse tipo de despretensão e cooperativismo foi uma das marcas do movimento de Seat-tle e Gabriel's Horn retoma esse período esquecido e anuncia um capítulo de nostalgia. A Sub Pop, selo que projetou a turma toda, está comemorando 20 anos e em julho promoverá um festival. Com a distância de Tim Kerr e o estado de saúde de Tom Price (que sofre do mal de Parkinson), o Monkeywrench dificilmente voltará a gravar. Mas nem por isso esses comparsas deixarão de se reunir e fazer um som, o que, desde o princípio, foi o único objetivo.

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