Leia mais da entrevista com o ator, que detalha sua atuação em Besouro Verde
Por Paulo Terron Publicado em 15/02/2011, às 17h10
Para quem vê de fora, a história do filme Besouro Verde (que estreia neste mês no Brasil) pode parecer infernal: o diretor Stephen Chow, que também atuaria, abandonou o barco alegando diferenças criativas; Nicolas Cage, que interpretaria o vilão, propôs tantas idéias malucas que foi dispensado.
Seth Rogen, que além de interpretar o superheroi do título ainda escreveu o roteiro com o colaborador Evan Goldberg, manteve a calma. Conseguiu o excêntrico Michel Gondry (Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças) para a direção e - quem diria! - o filme estreou em primeiro lugar nos Estados Unidos.
O risonho Rogen explicou essa saga por telefone, direto do Japão, onde promovia Besouro, e ainda falou sobre perder peso, atuar em filmes dramáticos, a aceitação de piadas agressivas e o ódio gratuito dos internautas.
Clique aqui para a ler a entrevista com Seth Rogen publicada na edição 53, fevereiro/2011.
Considerando o esforço necessário para realizar Besouro Verde, você diria que esse é o filme dos seus sonhos?
Acho que todos os filmes que fiz foram, até aquele momento, os dos meus sonhos, para ser honesto! [risos] Sempre fizemos o que queríamos. E depois de Segurando as Pontas (2008), achamos que seria legal tentarmos uma produção que fosse bem maior - para experimentar, ver como seria fazer algo que não se prendesse muito especificamente a um gênero e que atraísse um público maior.
Como foi o seu primeiro contato com o diretor Michel Gondry?
Conversamos por e-mail, antes de tudo. Ouvi dizer que, anos atrás, ele esteve envolvido em outra tentativa de fazer um filme do Besouro Verde. Mandei o roteiro para ele que, de forma extremamente empolgada, começou a me mandar um monte de e-mails com ideias malucas que eu nem conseguia entender. Decidi que valia a pena pelo menos me encontrar com ele para debater o assunto. E, por sorte, ele é bem mais articulado pessoalmente do que é por e-mail. Aliás, ele não é nada articulado via e-mail.
As cenas de luta são incríveis. Foi difícil fazê-las?
Isso foi algo que ele nos mostrou já na primeira vez em que nos encontramos! Na primeira reunião ele levou um vídeo que tinha feito com dublês - contratados por ele mesmo, de livre e espontânea vontade - e as cenas já se pareciam bastante com o que acabamos fazendo. Lembro de pensar: se esse cara fez isto aqui sozinho, imagine o que ele vai fazer com grana e uma equipe!
Christoph Waltz é o melhor vilão do cinema contemporâneo. Como foi atuar com ele?
Foi realmente maravilhoso. Muitos dos atores com quem falamos só estavam preocupados com o que faria um vilão ser assustador. O Christoph não deu a mínima para isso, ele queria saber o que tornava o personagem vulnerável, o que ele temia. Isso expandiu o vilão de uma forma cômica brilhante, porque ele passou a ser assustador e engraçado.
Você sabia que "green hornet" (Vespa Verde) foi traduzido como "besouro verde" no Brasil? Supostamente, nos anos 60 os executivos de TV acharam que não seria bom ter um herói homem com um nome feminino.
Rá! Isso é muito engraçado! Por acaso chamavam os Beatles de os Vespas aí? [risos] Tudo bem, Besouro Verde não é um nome ruim.
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