Júpiter Maçã, figura marcante do rock psicodélico nacional, morreu aos 47 anos
Paulo Cavalcanti Publicado em 11/01/2016, às 16h18 - Atualizado em 21/12/2016, às 15h08
Ícone do rock gaúcho, o músico Flávio Basso, mais conhecido como Júpiter Maçã (ou Jupiter Apple), morreu há exatamente um ano nesta sexta-feira, 21, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele tinha 47 anos.
Compositor, vocalista e cineasta, Júpiter é considerado um dos membros mais proeminentes de uma onda gaúcha que levou para todo o Brasil o som de bandas como Engenheiros do Hawaii e DeFalla.
Criativo e fora dos padrões, ele integrou dois grupos do Sul que marcaram o rock nacional: TNT e Os Cascavelletes, ambos dos anos 1980. Na década seguinte, se lançou em carreira solo, tendo gravado oito discos. O mais importante deles foi o psicodélico A Sétima Efervescência (1996), uma referência do underground, com influências claras de Pink Floyd e alusões ao LSD.
O trabalho abrigou faixas memoráveis , sendo “Um Lugar do Caralho” a mais lembrada. O álbum também entrou para a lista dos 100 Maiores Discos da Música Brasileira da Rolling Stone Brasil. Em 2012, o artista deu um susto nos fãs ao cair do 2º andar do prédio onde morava. Ele fraturou uma costela e o pulso, mas se recuperou bem. O último trabalho lançado por Júpiter foi o DVD Six Colours Frenesi, gravado ao vivo no bar Opinião, em Porto Alegre.
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