Menino Veneno

Ritchie relembra o sucesso dos anos 80 e define a tonalidade de um certo abajur

Por Bruno Natal Publicado em 09/02/2009, às 18h37

Para comemorar os 25 anos de seu primeiro disco, Vôo de Coração, Ritchie preparou uma edição especial que inclui faixas bônus e uma versão em espanhol de "Menina Veneno". Em sua casa, no Rio, o músico inglês mais brasileiro de todos os tempos fala sobre os anos 80, os antigos parceiros e sobre as mais de 1,5 milhão de cópias vendidas: "Naquele ano, foi mais do que o Roberto Carlos", ressalta.

O que o relançamento tem de especial?

É a versão definitiva, porque conseguimos recuperar um pouco da pressão do LP que se perdeu nas versões anteriores. Não é um relançamento de gravadora: é um presente para os fãs, não estou querendo reviver as vendas. Está comprovado que se pode fazer uma edição com encarte caprichado e músicas bônus por um preço popular. Com isso, os fãs talvez pensem duas vezes antes de baixar na internet.

Lulu Santos, Lobão e Liminha tocaram no disco. Sendo estrangeiro, como você conheceu essa turma?

Naquela época, éramos todos principiantes. Lulu e Lobão viram um show meu em 1974, em São Paulo, de uma banda que tive, o Scaladácida. Depois, formamos o Vímana juntos. Conheci o Liminha e os Mutantes em um estúdio em Londres, em 1972, e acabei vindo ao Brasil para visitá-los. Depois, ele foi meu aluno de inglês.

Você lê esta entrevista na íntegra na edição 29, fevereiro/2009

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