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Till Lindemann, do Rammstein, comenta as origens de novo projeto

Thiago Neves Publicado em 07/08/2015, às 16h42 - Atualizado em 12/08/2015, às 17h06

A história de como Till Lindemann e Peter Tägtgren se conheceram tem muito a ver com a sonoridade de Skills in Pills, álbum de estreia do projeto Lindemann. “Foi em 2000, estava mixando Mutter, do Rammstein. Depois de uma sessão, fui a um bar de motoqueiros com uma garota. O ex-namorado dela estava lá e queria me dar uma surra. Foi Peter quem me salvou”, conta Till Lindemann. O disco, enérgico e visceral, é um refl exo da relação entre os músicos. “Não sabíamos muito bem o que estávamos fazendo. Nos encontrávamos, bebíamos muito e explorávamos novas possibilidades sonoras. Quando percebemos, Skills in Pills estava pronto”, conta Tägtgren. “[O disco de 2009 do Rammstein] Liebe Ist für alle da foi um processo pragmático, rígido. Depois desse período estive muito dedicado às turnês com a banda, por isso Skills in Pillsaconteceu de maneira mais orgânica. As músicas saíram naturalmente, como respostas à vida que eu levava.” Para o alemão, o novo projeto dá a ele a capacidade de expor imaginários inexplorados em seu grupo titular. “Queria falar dessa neurose coletiva que vivemos. Não há equilíbrio. As pessoas se entopem de comprimidos, abusam do álcool, mas reclamam de drogas ilegais e violência. O disco problematiza isso”, explica ele. “Além de ser a trilha alternativa de Breaking Bad”, brinca Tägtgren.

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