Chris Steffen | Tradução: J. M. Trevisan Publicado em 16/07/2013, às 17h24 - Atualizado às 17h26
“Quando você está na estrada há tanto tempo, achar uma data para comemorar é a coisa mais fácil do mundo”, diz o baterista do Metallica, Lars Ulrich. Ele está sentado no quartel-general do grupo, em São Francisco, onde ensaia para a segunda edição do Orion Music + More Festival. Claro, quando o evento começa em Detroit, no fim de semana seguinte, eles levam os fãs à loucura com uma performance completa do álbum de estreia, Kill ’Em All – bem em tempo para comemorar o 30º aniversário do disco.
Guitarras, álcool e mulheres - o combustível do Metallica.
Baseado no entusiasmo mostrado no palco, é óbvio que eles ainda curtem ser o Metallica. Os planos para o resto do ano: fazer mais shows, incluindo um no Rock in Rio e o primeiro da banda na China; o lançamento de um filme 3D; e terminar a produção do novo álbum. “Supostamente você não deve envelhecer neste ramo”, diz o líder, James Hetfield. “Supostamente você não deve demonstrar que tem sentimentos... Mas estamos aqui para mudar isso – temos fios de cabelo branco, e ainda estamos nos divertindo.”
Ulrich reconhece que o patamar de sucesso do Metallica os colocou em uma posição invejável: eles podem se dar ao luxo de fazer turnês em períodos de duas semanas e passar o resto do tempo com a família. “Pode ser mais caro excursionar assim”, diz o baterista. “Mas, no fim das contas, se tratando de uma banda que funciona de uma maneira coerente, saudável e que cumpre toda a agenda, acaba sendo um investimento melhor no futuro do que marcar 100 shows e precisar cancelar 30 porque alguém fodeu tudo.”
Quanto ao sucessor de Death Magnetic (2008), o Metallica está lentamente entrando no processo de composição – mas está tomando o cuidado de evitar qualquer tipo de promessa. Durante os ensaios em janeiro e março, os quatro integrantes testaram cerca de 600 ideias de faixas, que surgiram em jams feitas na estrada. “Entendo que há gente querendo um novo disco, e nós também”, diz Ulrich. “Mas não vou me estressar com isso. Não é como se a gente pensasse: ‘Caralho, vamos correr e lançar logo isso aí’. Correr para quê? Para que a gente possa fazer shows? Já estamos fazendo shows. A gente vai chegar lá.”
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