Comemoração teve quatro shows especiais da banda. E mais: o novo disco que estão gravando e o filme em 3D
David Fricke Publicado em 13/02/2012, às 11h54
Pouco depois do segundo dos shows do Metallica no Fillmore, em São Francisco, em comemoração pelo 30º aniversário da banda, o baterista Lars Ulrich está no camarote VIP batendo um papo com Billie Joe Armstrong, do Green Day, descrevendo os duros ensaios da primeira semana de dezembro: acertando a execução de 77 sucessos, raridades, sobras de estúdio e versões, que seriam tocadas em quatro noites sem repetições. “Um dia, só, fomos sair do palco às 2h da manhã”, diz.
“Tem muito a ver com o modo como fazemos tudo”, sustenta Ulrich, na tarde seguinte, durante um almoço tardio, depois de oito horas de ensaio com o guitarrista Kirk Hammett, o baixista Robert Trujillo e o vocalista e guitarrista James Hetfield. “Não somos cuidadosos nem cautelosos – simplesmente fazemos o que temos que fazer. Pensamos: ‘Certo, vamos fazer uma semana de shows sem repetir nenhuma música’.”
No Fillmore, o Metallica cobriu em detalhes toda sua longa carreira, do início no underground até o status de megaestrelas do metal: com participações do ex-baixista Jason Newsted e do antigo guitarrista Dave Mustaine; tocando com heróis como Glenn Danzig, do Misfits, e a banda dinamarquesa de dark metal Mercyful Fate; além de prestar tributo ao baixista Cliff Burton, morto em 1986, em todas as noites. “Foi difícil manter o controle no primeiro show”, diz Newsted, que tocou nas quatro datas. “Eu não participava de um show do Metallica desde que saí [em 2001]. Foi incrível – eles não se esqueceram de mim.”
O grupo anunciou shows na Europa, que contarão com performances de Metallica (o Álbum Preto), de 1991. Um filme em 3D está nos primeiros estágios de produção. O quarteto também começou a compor o sucessor deDeath Magnetic (2008). “Temos umas sete, oito músicas”, diz Ulrich. Sobre o disco que será produzido por Rick Rubin. “Se Magnetic foi o sucessor lógico de ... And Justice for All [1988], o próximo álbum será um Álbum Preto mais pesado”, diz Hammett. Ulrich tenta explicar o filme, que ainda não tem título, roteiro finalizado ou diretor. “Imagine o que aconteceria se você pegasse The Song Remains the Same” , diz, se referindo ao filme do Led Zeppelin, de 1976, “que é 75% show, 25% outras coisas, e invertesse. E toda a filmagem que não fosse dos shows, em vez de ser sobre a banda, contasse uma história independente, com o show como pano de fundo”.
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