<b>FELIZ </b> Fonseca: fazendo o que a música manda - Divulgação

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Guitarrista requisitado, Celso Fonseca lança álbum solo com sonoridade oitentista, mas não datado

Antônio do Amaral Rocha Publicado em 09/12/2011, às 12h26 - Atualizado em 26/12/2011, às 14h51

O rico universo da música popular brasileira tem particularidades de difícil compreensão. Se não, como explicar o caso específico do ainda pouco conhecido Celso Fonseca? Cantor, compositor, produtor e instrumentista, com 30 anos de carreira e 15 discos lançados, já acompanhou grande parte do elenco do primeiro time da MPB, tanto no palco como no estúdio. Sua carreira de compositor, com o parceiro Ronaldo Bastos, conheceu grande sucesso em 1985, quando Gal Costa e Caetano Veloso gravaram “Sorte”, que ainda hoje se passa erroneamente por composição de Caetano.

Celso Fonseca lança agora No Meu Filme, um álbum alegre, ao estilo “muita luminosidade e céu azul” nas letras, cuja sonoridade e arranjos de metais remetem a um certo som carioca dos anos 80. Para ele, “a música manda no compositor, o compositor só obedece o que a música pede e neste momento a música pedia algo feliz”. Os arranjos de Eduardo Souto Neto e Serginho Trombone lembram os de Lincoln Olivetti e os discos da fase pop de Gilberto Gil. “Não é um disco datado, mas carrega a referência da música black dos anos 80”, explica.

MPB celso fonseca no meu filme

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