Redação Publicado em 08/05/2013, às 20h59 - Atualizado em 09/05/2013, às 08h40
A faixa que dá nome ao último disco de Bowie, uma das mais roqueiras do álbum, ganhou um clipe que traz as ilustres presenças de Marion Cotillard e Gary Oldman, em uma história nonsense que traz pesadas referências ao catolicismo. O resultado? O vídeo foi banido do YouTube.
Quase cinco minutos de cenas difíceis para aqueles com estômagos mais sensíveis: são referências à religião, sexualidade, terrorismo, entre outras coisas. Entre as muitas cenas, há uma que chamou a atenção dos críticos: um macaco aparece crucificado em dado momento. Ao mesmo tempo, o vídeo foi eleito em 2006 o melhor de todos os tempos pela emissora de TV VH1.
Lady Gaga chocou desde os primeiro segundos de “Alejandro”. Seu figurino emula a Maria Madalena e ela engole um terço.
Em 2010, Entre gemidos e muita pele de fora, Christina Aguilera leva sua sensualidade para dentro de uma igreja. Lá dentro ela emula orgias e sadomasoquismo, o que também não foi muito bem visto pelos religiosos.
Este é provavelmente o que mais gerou críticas: “Like a Prayer” tem Madonna dançando em frente a cruzes queimando e tendo sonhos eróticos com um santo negro. Um clássico na carreira da cantora e na história dos videoclipes.
Essa é leve, mas gerou alguns narizes torcidos. Tudo causado pela cena em que a moça da história aponta uma arma para um padre dentro de uma igreja, durante o casamento, logo no início do vídeo lançado em abril deste ano.
Os críticos dizem que Lady Gaga só quer polemizar para se igualar a Madonna. Os “little monsters”, fãs da cantora, alegam a originalidade e a criatividade dela. De qualquer forma, Lady Gaga ganhou uma segunda vez nesta lista pela música “Judas” (2011), que também trás uma enorme quantidade de associações a várias religiões.
A referência ao catolicismo veio rápida neste clipe psicodélico do Nirvana: uma cruz católica surge em uma espécie de purgatório. O clipe ainda traz uma garota vestida de integrante do Ku Klux Klan.
Na faixa de 1999, com a companhia de Puff Daddy, o rapper Nas aparece carregando uma cruz, como Jesus, enquanto diz “é isto que eu sou”. Obviamente, ele sofreu duras críticas e precisou responder. “O Nas acredita no Senhor Jesus Cristo e este vídeo não é, de maneira alguma, uma representação da vida e morte dele”, anunciou ele, através de um comunicado.
Mulheres praticamente nuas, uma tatuagem da Virgem Maria nas costas de um homem e um coral de padres cantando “Fitzpleasure”. Definitivamente, os novatos do Alt-J mostraram saber como chamar a atenção para o já elogiado som da banda: desafiar a igreja sempre pode ser uma saída.
O clipe de Britney, o primeiro dela, não ataca a igreja católica em si, mas o seu fundamento. A cantora aparece como uma sexy aluna de uma escola católica, que prefere mostrar o rebolado nos corredores a estudar.
T-Pain decide criar um embate de street dance na frente do altar de uma igreja, o que já descontentaria os religiosos pelo sacrilégio. Mas ele foi além: no roteiro do clipe, o rapper decide que a disputa também é racial, entre brancos e negros.
Uma montagem com imagens da “oração punk” realizada pelo Pussy Riot na maior catedral de Moscou foi lançada depois da prisão das integrantes da banda, que gerou condenações por parte de artistas do mundo todo, como Paul McCartney e Madonna. Em “Punk Prayer: Mother of God, Drive Putin Away”, o Pussy Riot critica o então presidente russo Vladmir Putin e a relação entre igreja e Estado.
Difícil escolher apenas uma música do repertório de Marilyn Manson para representar as quebras de dogmas tão constantes na carreira do roqueiro. A escolha por “Personal Jesus” se deu justamente por ela trazer crítica, mas sem entregar tudo de bandeja. A música, originalmente do Depeche Mode, foi lançada em uma compilação de 2004. No clipe, enquanto Manson canta sobre o que Jesus representa para cada um, um telão ao fundo mostra imagens de figuras políticas autoritárias, como o ditador russo Josef Stalin, criando uma relação entre religião e política que incomodou muita gente.
Para encerrar, o AC/DC coloca um padre cantando os versos de "Let There be Rock". A banda toca no próprio altar, cada integrante vestido de anjo. Uma fofura embebida pela força do hard rock do grupo australiano.
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