Cantora e compositora Zola Jesus mostra que a música soturna que ela faz pode, sim, também ser feliz
Gaía Passarelli Publicado em 09/12/2011, às 12h58 - Atualizado em 26/12/2011, às 14h47
Zola Jesus vem a nós. a alcunha da jovem russo-americana Nika Roza Danilova está em fase de altas rotações, lançando seu terceiro álbum, Conatus, enquanto encara uma turnê que passa por festivais de música do mundo e a trará ao Brasil em janeiro. Desde o segundo disco, Stridulum II, Nika chama a atenção da crítica, que tentou colocá-la ao lado de experimentações eletrônicas com pegada lo-fi-dark. Ela discorda: “Não me sinto próxima de nenhuma cena. É uma questão de comunicar uma ideia. Às vezes passa por algo que já existe e às vezes é algo que você não consegue sequer definir”.
Comparações com Siouxsie Sioux e Lisa Gerrard, do Dead Can Dance, afastam Zola do clichê teatral comum a outras cantoras de hoje. “Eu não me inspiro em ninguém, acredito que ter heróis diminui a habilidade de ser você mesma”, diz. Mas isso não torna a persona Zola Jesus livre de referências. A começar pelo nome escolhido, união de Jesus Cristo com o escritor francês Émile Zola. Drama lírico e experimentações operísticas trazem à mente Diamanda Galas e a Sueca Fever Ray, que a convidou para a abertura de shows nos Estados Unidos. “Quando estou no palco, não há regras”, ela explica. “E essas músicas, mesmo que sejam sérias, não existem sem alegria.”
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