<b>Hit Transformador</b><br> Ana dominou as rádios com uma composição totalmente despretensiosa - Divulgação

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Sucesso com a faixa “Trem-Bala”, Ana Vilela garante contrato para disco de estreia

Anna Mota Publicado em 22/06/2017, às 16h51 - Atualizado às 16h52

A história de “Trem-Bala”, que invadiu as rádios, os comerciais de TV e até ganhou uma versão feita por Gisele Bündchen, começa com um áudio de WhatsApp. Ana Vilela gravou a música, enviou para alguns amigos, e, rapidamente, o áudio viralizou. O que era pessoal se tornou público, e a paranaense de 19 anos viu a composição se transformar em hit.

O sucesso trouxe às redes sociais a dúvida sobre a identidade da cantora, que decidiu gravar um vídeo para se apresentar. O registro caseiro dela cantando “Trem-Bala” já alcançou mais de 10 milhões de visualizações desde a postagem no YouTube, em outubro do ano passado. Além disso, o remix assinado por JetLag (que a essa altura já ganhou um remix próprio) ficou cinco meses em primeiro lugar no iTunes na categoria música eletrônica.

“Eu não escrevi ‘Trem-Bala’ para estourar. Foi algo muito inesperado”, diz Ana, com voz de menina e ainda assustada com a repercussão da canção. “Gosto muito de ler o que a galera fala, tanto críticas positivas como negativas. Até mesmo as que não são construtivas, para aprender a lidar com o lado ruim da internet”.

Ela conheceu uma faceta ainda mais terrível da web quando postou uma foto em que aparece abraçada com a namorada – isso em 17 de maio, Dia Mundial de Combate à Homofobia. “Acho que eu já tinha uma facilidade para lidar com isso”, afirma. “Eu venho de uma formação de valores muitos sólidos. Minha família sempre me ensinou a não me importar com as falas negativas das pessoas, a não ser que isso construa algo.”

“Trem-Bala” se tornou, em maio, um EP, e foi lançado em todas as plataformas digitais com uma versão cantada só por Ana e outra com participação de Luan Santana – que já havia se apresentado com ela no início do ano, no programa Caldeirão do Huck, da Globo. O próximo passo será lançar o primeiro disco da carreira, com previsão para setembro. “Ele terá 11 faixas, sendo dez autorais e uma releitura”, revela. Apenas três músicas foram produzidas exclusivamente para o trabalho. “[As outras canções] foram escritas ao longo da vida, e falam sobre meu cotidiano. É sobre mim.”

O processo de produção do disco começou em fevereiro, quando “Trem-Bala” entrou para a trilha sonora de Malhação. E, segundo Ana, terá muitas referências de cantores brasileiros que, como ela, se consagraram na cena atual com o formato voz e violão, como Tiago Iorc. Mas a cantora enfatiza a singularidade. “Será muito único, diferente do que já existe no mercado.”

Quando começou 2016

Para quem gosta de Maria Gadú, Anavitória, Tiago Iorc

Ouça “Trem-bala”

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