Após formar base concisa de fãs, Carne Doce se instala em São Paulo para gravar segundo disco
Gabriel Nunes Publicado em 16/08/2016, às 12h35 - Atualizado às 16h53
Um mês de reclusão na centenária Subestação Riachuelo atual Red Bull Station –, em São Paulo, foi o tempo necessário para que os goianos do Carne Doce concebessem o mais recente trabalho do quinteto, Princesa. Convidado pelo próprio local para realizar a gravação na capital paulista, o grupo formado por Salma Jô, Macloys Aquino, João Victor Santana, Ricardo Machado e Aderson Maia chegou à capital paulista transbordando de expectativas.
“Embora não tivéssemos mais toda aquela afobação do primeiro álbum, ainda estávamos bastante ansiosos”, diz Aquino. “Ficamos um pouco deslumbrados por estarmos em São Paulo.” Nome forte na cena independente nacional, o grupo ganhou muitos seguidores com seu primeiro disco ao colocar em pauta – ora com imperturbável sutileza, ora com violência arrebatadora – temas como sexo, preconceito e submissão emocional.
Mais experiente, porém não menos inquieta, a banda revisita as mesmas questões que assombraram o imaginário da vocalista e compositora, Salma Jô, em Carne Doce (2014). “Muitos escrevem a partir de respostas. A Salma escreve a partir das perguntas”, diz Aquino. Para o sucessor de Carne Doce, ele garante uma maior coesão sonora, resultado da sintonia desenvolvida entre os integrantes nos últimos dois anos de trabalho conjunto. “No primeiro disco, nós mal nos conhecíamos como músicos. Hoje em dia, nos entendemos melhor como banda, sabemos respeitar o estilo um do outro e estamos sempre conversando.”
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