Promotores tentam driblar a crise para manter o calendário de eventos internacionais no Brasil em 2009 – eles garantem, sem aumento nos preços das entradas
Por Paulo Terron Publicado em 09/02/2009, às 18h37
Se observado o calendário de shows internacionais marcados para 2009, até parece que o presidente Lula estava certo quando disse que a crise econômica mundial não teria tantas consequências práticas para o brasileiro. O ano mal começou, e a lista de atrações que passaram pelo Brasil inclui nomes como Elton John, Alanis Morissette, James Blunt, Orishas e Damien Rice. Entre março e junho, pelo menos duas dezenas de artistas estrangeiros devem se apresentar no país.
Mesmo a alta do dólar - que até setembro valia cerca de R$ 1,60 e chegou a R$ 2,50 em dezembro - não abalou o ânimo dos promotores. "A crise existe, mas inclusive os artistas precisam continuar seus trabalhos", explica William Crunfli, da Mondo Entretenimento, que em 2008 trouxe os shows de R.E.M. e Queen. "As turnês continuarão, e a América do Sul definitivamente faz parte do roteiro mundial de quase todas." Já Paola Wescher, da Squat International Booking Agency, responsável pelas vindas de Weezer e Pixies, acredita que o impacto financeiro deve demorar para desembarcar. "Tem crise, mas parece que não chegou aqui ainda. O mercado não parece afetado de imediato, mas ao longo do ano vamos sentir mais", ela diz, ressaltando que, por enquanto, nada mudou na rotina: "Continuamos comprando bandas, buscando patrocínios, como nos anos anteriores".
Você lê esta matéria na íntegra na edição 29, fevereiro/2009
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