O maior clube de motoqueiros da Rússia tem o apoio do Kremlin, luta na Ucrânia e pretende restaurar o império da época da União Soviética
Damon Talbor Publicado em 01/01/2016, às 18h20 - Atualizado em 02/01/2016, às 20h32
O presidente do clube de motos mais infame da Rússia sai de uma sessão de nataçãopurificadora nas águas calmas de um lago. É uma figura impressionante: alto, tatuado e musculoso. Seu cabelo, uma juba leonina, cai pelas costas em cachos escuros. Ele tem um crucifixo de prata pendurado no pescoço.
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Sua alcunha é Cirurgião – ou Khirurg, em russo. Ele é o líder dos Lobos da Noite, o maior clube de motoqueiros do país. Na última semana, o corpulento homem vem elaborando o roteiro para um evento típico dos Lobos: um show anual de motos realizado aqui em Sebastopol – uma cidade no litoral da península da Crimeia, recentemente readquirida pela Rússia – que combina apresentações de dublês, manobras militares e uma barulhenta pompa nacionalista. Depois de dar as braçadas, o Cirurgião caminha até uma réplica de avião de combate da Segunda Guerra Mundial. Um tanque de batalha, importado de um estúdio de cinema no Cazaquistão, está estacionado ali perto, no mato ressecado. Os dois seriam incorporados ao evento dos Lobos dali a algumas semanas – um espetáculo fantasmagórico celebrando a vitória do Exército Vermelho sobre Hitler e com a intenção de alimentar a crescente nostalgia da Rússia pela antiga União Soviética. “Sou um guerreiro”, diz o líder. “Estou lutando por meu país, por minha história. Estou falando do que a Rússia vem enfrentando. Especialmente com os Estados Unidos.”
Acima da cabeça do Cirurgião, duas grandes mãos de marionete de metal estão penduradas em um cano enferrujado. Elas foram o destaque no evento do ano passado, balançando de forma malevolente sobre o palco e parecendo orquestrar os manifestantes que marchavam “pró-Ocidente” abaixo LOBOS DA NOITE delas – essa é a reinterpretação do Cirurgião para a revolução da Maidan (2014), na Ucrânia, que derrubou o presidente ucraniano pró-Rússia. A narrativa dele reverberou a versão do Kremlin para os eventos: a de que fascistas ucranianos demoveram um governo legítimo, com apoio secreto do Ocidente, e instalaram uma junta com planos nefastos para os russos. Uma das mãos tinha um anel, que sumiu, com um logotipo de águia suspeitamente parecido com o selo presidencial dos Estados Unidos. “É o mal do mundo, o mal internacional. E isso tem significado”, afirma o cabeça dos Lobos da Noite, um ex- -cirurgião-dentista de 52 anos cujo nome verdadeiro é Alexander Zaldostanov.
Viajei para a Rússia em julho para entender melhor a visão do Cirurgião e seus companheiros do Nochniye Volki (nome do clube em russo). Provocador e showman carismático, o Cirurgião é, possivelmente, o astro nacionalista mais conhecido do país. Na última década, ele transformou uma gangue de motoqueiros do submundo em uma vanguarda com estilo próprio de guerreiros-santos patriotas, supostamente com 5 mil membros e laços fortes com o Kremlin. Na mídia russa, ele pode ser ouvido anunciando a grandeza do país enquanto adverte que seus inimigos – Estados Unidos, Europa, homossexuais, liberais – pretendem minar a Mãe Rússia. Ele e os outros Lobos organizam desfiles de moto para promover o patriotismo russo e o cristianismo ortodoxo, fazendo peregrinações barulhentas a igrejas e locais sagrados. Ele prometeu defender o Kremlin de protestantes inspirados pela Maidan e jurou morrer pelo presidente Vladimir Putin. Declarou que “qualquer lugar onde os Lobos da Noite estiverem deverá ser considerado a Rússia”. O clube também fez um comício anti-Otan de três dias na Eslováquia, e ultimamente o Cirurgião tem elogiado Stalin.
Repórteres ocidentais chamam os Lobos da Noite de “Hells Angels da Rússia” ou, devido ao patriotismo musculoso, de fonte crucial de “poder de persuasão russo”, mas essas descrições não fazem jus a eles. No final de fevereiro de 2014, quando a Rússia estava começando a tomar a península da Crimeia, na Ucrânia, o Cirurgião foi visto em um voo para a região. No dia de sua chegada, os Lobos estavam trabalhando ao lado de milícias pró-Rússia, montando barricadas em Sevastopol. Em março, segundo o governo norte-americano, eles invadiram uma instalação naval, com o Cirurgião ajudando pessoalmente a coordenar “o confisco de armas ucranianas com as forças russas”. No dia 18 do mesmo mês, a Rússia anexou formalmente a península. Ainda não se sabe se o líder dos Lobos agiu por iniciativa própria ou sob ordens de oficiais russos, mas parece improvável que o Kremlin não sancionaria, pelo menos tacitamente, uma operação com esse tipo de consequência. Com o início dos combates no leste da Ucrânia semanas depois, uma sucursal dos Lobos da Noite se uniu a milícias pró-Rússia em um conflito sangrento que ainda continua e já matou quase 8 mil pessoas. Os Lobos têm conduzido “comboios humanitários” na região e, como testemunhei, servem de força policial em Lugansk, uma das duas repúblicas separatistas autodeclaradas.
“Pela primeira vez, mostramos resistência ao satanismo global, à crescente selvageria da Europa ocidental, à corrida ao consumismo que nega toda espiritualidade, à destruição de valores tradicionais, a toda essa conversa homossexual, a essa democracia norte-americana”, o Cirurgião declarou com orgulho em março. A retórica da gangue ecoa uma onda crescente de nacionalismo na Rússia e uma guinada para a direita na política do país. Sob o mandato de Putin, o Kremlin prendeu jornalistas e figuras da oposição, baniu a “propaganda gay” e montou partidos políticos artificiais que oferecem um verniz de autogovernança. Além disso, implementou seu vasto aparato de propaganda – rádios, jornais e, acima de tudo, televisão controlados pelo governo – para espalhar o fervor patriótico.
O cirurgião e seus lobos da noite prosperaram nesse ecossistema nacionalista. O clube supostamente recebeu mais de US$ 1 milhão em concessões do Kremlin para apoiar performances patrióticas como o show de motos de Sebastopol. Em várias ocasiões, o próprio Putin subiu em uma Harley-Davidson de três rodas e andou junto ao Cirurgião. Em 2013, Putin concedeu ao líder dos Lobos uma Ordem de Honra por sua “educação patriótica da juventude”. Em junho, a imprensa russa anunciou que um cosmonauta levaria a bandeira do clube para o espaço. Putin, segundo Mark Galeotti, especialista em Rússia e professor na Universidade de Nova York, transformou o clube em “auxiliares do Estado” como parte de uma pressão maior para converter adversários em potencial em aliados conformados. Mesmo que sejam verdadeiras, essas afirmações jogam pouca luz sobre como uma gangue de motoqueiros que um dia teve uma cara de contracultura acabou assumindo uma posição de tanto poder e destaque na Rússia moderna, e o que esse grupo espera atingir agora.
“Somos o exército da Rússia”, o Cirurgião me diz. “Não quero encontrar estrangeiro nenhum, eles não escrevem nada de bom” (ele só aceitou ser entrevistado, de má vontade, depois que um membro do clube em Moscou deu uma recomendação). “Sempre serei mau aos olhos dos estrangeiros. Sou mau, sou da gangue do Putin – que se foda, mas essa gangue é recebida com flores. Você verá como seremos recebidos em Sebastopol.”
A dez minutos do aeroporto, o motor do caminhão no qual se encontra o Cirurgião ferve. Dmitry Simichein, líder da filial de Sebastopol, para no acostamento. No Ocidente, o Cirurgião atingiu o status de pária fora da lei – recentemente, os Estados Unidos o incluíram em sua lista de sanções internacionais, citando os fortes elos do clube com serviços especiais russos e seu envolvimento no conflito com a Ucrânia – mas, para alguns moradores da Crimeia, ele é um herói. Uma mulher, junto à jovem filha, imediatamente reconhece nosso passageiro famoso. “Olha quem está aqui!”, ela exclama em russo, correndo até o veículo. “Lobos da Noite! Cirurgião!” Impressionada, ela exige um suvenir do encontro. “Não é sempre que tenho a sorte de tirar foto com uma celebridade”, elogia. Sorrindo educadamente, o Cirurgião posa com as duas. “Desejamos toda a saúde para seu patriotismo”, a mulher diz antes de partirmos. “Todos nós de Sebastopol, da Crimeia!”
Nascidos na cena underground anárquica de Moscou na década de 1980, os Lobos da Noite originalmente eram um grupo pouco coeso de metaleiros e motoqueiros que se encontravam na sala das caldeiras de um prédio residencial da cidade. A Perestroica do presidente Mikhail Gorbachev havia começado a diminuir a rigidez soviética: música ocidental, drogas e um espírito de rebeldia da contracultura estavam entrando na capital. Os membros do grupo mergulharam na recém-encontrada liberdade. Alexander Zaldostanov tinha emprego fixo como cirurgião- dentista em uma clínica de Moscou e levava uma vida dupla – ficava acordado a noite inteira e, depois, escalava a janela dos fundos para tirar a roupa de couro e vestir o jaleco. No início, o clube fornecia segurança para bandas locais e dava proteção a negócios no mercado negro, esperando evitar batidas de policiais e gângsteres – uma empreitada que o Cirurgião conta em termos benevolentes: “Éramos como Robin Hoods”.
No início dos anos 1990, o Cirurgião – que era carismático e ambicioso – havia se estabelecido como líder dos Lobos da Noite. Era considerado o “rei da cena de Moscou”, segundo Hilary Pilkington, socióloga britânica que estudou a contracultura da cidade. O Cirurgião havia viajado entre Moscou e Berlim Ocidental, onde encontrou trabalho como porteiro no Sexton, um clube de rock lendário na cidade, morou em uma ocupação ilegal e, não muito depois, casou-se com uma alemã (de quem já se separou). Se deu bem no underground sem restrições de Berlim e aprendeu sobre a cultura do motociclismo LOBOS DA NOITE com membros locais dos Hells Angels. Por coincidência, Vladimir Putin – futuro presidente da Rússia e patrono dos Lobos da Noite – trabalhava como agente de nível médio da KGB do outro lado do muro, em Dresden.
Em 1991, os Lobos começaram a abandonar suas origens como foras da lei. Em agosto, os membros ajudaram a formar barricadas contra tanques que cercaram o edifício do parlamento russo – parte de um golpe fracassado da linha dura comunista contra o reformista Gorbachev. “O próprio Cirurgião era mais visto em programas de TV para jovens, videoclipes e nos jornais do que nos notórios locais que frequentava”, Hilary escreveu.
A transição da Rússia para uma economia de mercado ocidental nos anos 1990 gerou amplo desemprego e crime organizado. Os Lobos, no entanto, floresceram. Em 1992, o Cirurgião abriu o Sexton em Moscou, um clube de rock nos moldes de seu velho local de trabalho na Berlim Ocidental. Três anos depois, os Lobos da Noite tinham um salão de tatuagens, uma loja de motos e uma linha de roupas. O primeiro show de motos anual atraiu milhares de fãs.
Clubes de motoqueiros são uma mistura peculiar de empáfia antissocial e governança democrática, com os membros tomando decisões como um grupo de acordo com um sistema de regras de votação. Em meados da década de 1990, o Sexton de Moscou pegou fogo e, alguns anos depois, o Cirurgião – através de uma empresa da qual era dono – comprou dois prédios na periferia da cidade que podiam acomodar um novo clube para os motoqueiros. Segundo a jornalista russa Nataliya Telegina, que investigou a negociação, muitos membros presumiram que o novo espaço seria de propriedade de todos, mas o Cirurgião se nomeou como proprietário exclusivo. Um ex-membro diz que Saldostanov reescreveu as regras do clube, criando uma estrutura centralizada que lhe dava mais poder.
Em agosto, uma longa fila de motoqueiros chegou a Sebastopol para abrir o show de motos de 2015 dos Lobos da Noite, realizado ao longo de vários dias. Pilotando uma moto com detalhes em couro de crocodilo, o Cirurgião comandou a procissão. Vitaly, outro cabeça do clube, estava logo atrás, junto com centenas de motoqueiros de Grozny, Tatarstão, Bielorrússia e Tadjiquistão, e até um grupo da cidade siberiana de Yakutsk, que havia viajado quase 16 mil quilômetros. O Cirurgião continuava fazendo mistério sobre o teor do evento, mas alguns detalhes tinham sido revelados: ele mostraria a vitória soviética sobre a Alemanha nazista e, de acordo com o website do clube, treinaria “os jovens no espírito do patriotismo, na construção de uma alternativa pacífica à Maidan – uma alternativa ao terrorismo impiedoso e seus patrocinadores”.
No local do evento, milhares de fãs montaram barracas de camping em volta do lago lamacento. Havia motociclistas, membros de outros clubes, adolescentes, famílias com bebês. Barracas vendiam kebabs e cerveja e estandes informavam sobre agropecuária. Aparentemente, o Cirurgião estava por toda parte: posando para fotos, dando autógrafos, revelando um novo protótipo de moto chamado de “Stalinetas”.
Por volta da meia-noite de 21 de agosto, o evento principal começou. Uma sirene de ataque aéreo soou sinistramente. Um bombardeiro nazista, pendurado em um prédio, ergueu-se sobre a multidão. Explosões foram seguidas por nuvens de fumaça. Uma mãe russa correu agarrada à filha, aterrorizada; um homem pegando fogo pulou de uma sacada. De repente, a voz gutural do Cirurgião, em um pedestal acima da batalha, ecoou sobre a multidão: “A grande guerra patriótica foi a guerra entre bem e mal, luz e trevas, amor e ódio, paraíso e inferno”.
Tanques de batalha alemães e colunas de soldados nazistas apareceram, “executando” vários homens e forçando mulheres e crianças russas a entrar em caminhões. Então, uma brigada do Exército Vermelho surgiu das sombras. Disparando seus rifles e metralhadoras, eles avançaram. Os nazistas começaram a cair, um a um. Houve um grito triunfante, um ataque dos russos. Um tanque soviético T-34, uma peça de museu trazida de Volgogrado, desfilou. Os alemães foram destruídos.
De seu pedestal, o Cirurgião declarou: “O Cálice Sagrado da vitória com brilho infinito e luz eterna, iluminando os anos mais escuros do pesar russo. Desse Cálice, brotou a fina fonte do novo Estado, o Estado Russo, e ela aumentou depois de passar por secas e vendavais”.
Diversos políticos da Crimeia, incluindo o governador de Sebastopol, assistiram de um camarote vip. Os Lobos da Noite haviam convidado Putin, mas ele decidiu não ir. A ausência do presidente foi surpreendente, por causa de seu apoio constante ao Cirurgião, mas a imprensa russa quase não mencionou isso. Pouco depois, marinheiros e tanques russos foram vistos em uma base aérea síria. Em poucas semanas, Putin revelou uma importante pressão diplomática – mais ajuda militar, um possível plano de paz para a Síria – para apoiar o sitiado presidente do país, Bashar al-Assad. As circunstâncias calamitosas sírias, muitos analistas especulam, apresentaram a Putin um estratagema irresistível: fortalecer um aliado e desviar a atenção do conflito na Ucrânia e, assim, permitir que a Rússia uma vez mais se reafirme como uma presença poderosa no cenário global.
A performance dos lobos continuou com martelos pneumáticos gigantes balançando para cima e para baixo e um pequeno exército do proletariado soviético – metalúrgicos, operários, fabricantes de bombas atômicas dançantes – começou a reconstruir heroicamente o país. A apresentação foi bem diferente das primeiras produções do clube. Elas eram coisas caseiras e anárquicas: homens vestidos de cavaleiros duelando sobre motos. Mulheres fazendo strip-tease com cobras. “Ainda tenho a liberdade. Sempre tive – talvez não tanto quanto antes”, o Cirurgião me disse em Sebastopol. “Só que agora outras coisas são mais importantes para mim: esta é a luta pela minha pátria-mãe e sou um soldado nesta luta. É minha batalha, minha guerra pelo meu país.”
O espetáculo atingiu seu clímax impressionante. Fogos de artifício coloriram o céu. Um contingente dos Lobos chegou para saudar a imensa multidão, aplaudindo a performance, que foi uma lupa refletindo a Rússia do jeito que ela foi, do jeito que o público pôde ser persuadido a ver: inflexível, imensa, poderosa. Pelo menos 100 mil pessoas no local do evento (e outras milhões assistindo à transmissão ao vivo pela TV estatal) olharam para cima enquanto um brasão dourado trazendo a estrela soviética, uma águia czarista de duas cabeças e espigas de trigo – um símbolo nacionalista heráldico criado pelos próprios Lobos – erguia-se sobre a multidão em Sebastopol. Foi, enfim, uma produção digna de um império que os Lobos da Noite sonham em resgatar.
A presença de Alexander Zaldostanov é incontestável, mas muitos jornalistas russos afirmam que o verdadeiro responsável pela mudança de postura dos Lobos da Noite foi um sujeito chamado Alexey Weitz. Um ex-ator que se envolveu com um partido de direita apoiado pelo Kremlin, Weitz teria sido essencial por radicalizar os impulsos patrióticos e religiosos do Cirurgião. Ele se envolveu com os Lobos na metade dos anos 2000. Weitz é um homem parecido com o comediante Rick Gervais e usa cabelo penteado para trás e rabo de cavalo. “A história vai dizer qual é minha opinião”, diz. “Quando as pessoas veem os Lobos e Putin juntos, acham que fazemos política. Nós defendemos firmemente o Estado, porque se ele cair, vai virar anarquia.” Ele critica as influências “maléficas” do Ocidente. “Existem lobbies liberais plantados dentro do país que estão ameaçando nossos valores.”
No verão local de 2014, os militares ucranianos atacaram as milícias pró-Rússia que tomaram o controle das cidades de Lugansk e Donetks, na região de Donbass, na Ucrânia. Centenas de civis foram mortos no sangrento conflito. A eletricidade começou a falhar e a água e a comida ficaram escassas. Houve um cessar-fogo, mas o conflito continuou. Em Lugansk, a sede dos Lobos da Noite está localizada em um antigo complexo esportivo. Durante o confronto, os Lobos agiram como polícia, dando apoio aos habitantes e ajudando a reconstruir a cidade. Vitaly, o chefe dos motociclistas no local, não esconde que os Lobos estão trabalhando junto aos guerrilheiros rebeldes: “O governo da Ucrânia é fascista. Aqui é Rússia. Por isso permanecemos e defendemos o local”.
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