No aquecimento para o Oscar 2014, que acontece no próximo dia 2, relembramos os representantes brasileiros que chegaram até a prestigiosa festa de Hollywood. - Reprodução

Oscar 2014: veja quais foram os representantes brasileiros que chegaram à festa de Hollywood

Redação Publicado em 21/02/2014, às 14h02 - Atualizado às 14h04


Indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2012, a parceria anglo-brasileira Lixo Extraordinário exibiu o trabalho do artista Vik Muniz junto a catadores de lixo do Rio de Janeiro.
O brasileiro Carlos Saldanha dirigiu a aventura do carismático personagem Scrat, de A Era do Gelo, no curta Gone Nutty. A tentativa do esquilo de reunir todas as suas nozes foi indicada em 2005 ao Oscar de Melhor Curta-metragem de Animação.
Cidade de Deus é o filme brasileiro com mais destaque na história do Oscar e levou o diretor Fernando Meirelles a ser cobiçado pelos estúdios hollywoodianos. Foi não apenas indicado a Melhor Diretor em 2003 como também Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia.
Se tem um assunto que o brasileiro entende é futebol, e foi este o tema do curta-metragem Uma História de Futebol, de Paulo Machline. O filme, que narra uma lembrança da infância de Pelé, foi indicado ao Oscar de Melhor Curta-metragem em 2002.
Outra produção brasileira que ganhou relativo destaque no Oscar foi Central do Brasil. E graças principalmente à atuação de Fernanda Montenegro, indicada a Melhor Atriz em 1999, além da indicação a Melhor Filme Estrangeiro.
O livro de Fernando Gabeira já havia feito sucesso durante a década de 70 e a adaptação cinematográfica O Que É Isso Companheiro? resgatou a história dos militantes de esquerda durante a ditadura militar. O filme, dirigido por Bruno Barreto, concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1998.
Em 1996 o Brasil também chegou a ter seu candidato indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com O Quatrilho, dirigido por Fábio Barreto com Glória Pires, Patricia Pillar, Alexandre Paternost e Bruno Campos no elenco.
Em toda a década de 80, o Brasil só pisou no tapete vermelho de Hollywood uma vez, e na co-produção de O Beijo da Mulher-Aranha, feito em parceria com os Estados Unidos. Por isso foi indicado em 1986 a Melhor Filme, além de Melhor Diretor (Hector Babenco) e Melhor Roteiro Adaptado. O norte-americano William Hurt levou ainda o troféu de Melhor Ator.
Foram muitas as obras que retrataram as dificuldades do povo nordestino no século XX, mas apenas O Pagador de Promessas chegou a Hollywood. O filme de Anselmo Duarte concorreu ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro em 1963.
O épico Orfeu Negro é um dos principais retratos internacionais da cultura brasileira, mesmo que tenha sido feito em parceria com a França e Itália. O filme é baseado na peça de Vinicius de Moraes, Orfeu da Conceição, que por sua vez adaptou história da mitologia grega para uma favela carioca. O vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1960 teve direção do francês Marcel Camus e trilha sonora de ninguém menos que Tom Jobim.

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