Avril Lavigne fala de divórcio e sobre como é cozinhar em seu castelo
Por Austin Scaggs Publicado em 16/06/2011, às 10h40
Há um ano, Avril Lavigne concluiu seu quarto álbum - mas a gravadora Sony não estava interessada em um disco cheio de faixas acústicas e introspectivas. "Eles disseram: 'Uh, você pode fazer outro - algo mais contemporâneo?'", conta Avril, ainda soando um tanto bronqueada enquanto beberica seu vinho branco no Plaza Hotel de Nova York. "Me magoa de verdade quando eles não dizem: 'Estamos orgulhosos de você'." Em Goodbye Lullaby, a cantora, de 26 anos, chega a um meio-termo com a gravadora: canções mais leves dividem espaço com produções mais vibrantes, a cargo do produtor sueco Max Martin, especialista em hits. A grande mudança é que metade do álbum foi produzida pelo ex-marido dela, Deryck Whibley, do Sum 41, de quem se divorciou no ano passado. "Todo mundo fica surpreso por a gente ainda ser tão próximo", ela diz. "Tipo: 'Sério?!'"
Goodbye Lullaby é obviamente um álbum de término de relacionamento. Como foi isso?
Deryck é a pessoa mais talentosa que conheço. Ele produziu, mixou, tocou guitarra e baixo. Eu não diria que é um álbum sobre separação. É sobre a vida. Coloquei na cabeça que não iria tentar compor hits. As pessoas vão fazer suposições, mas ficariam surpresas se soubessem sobre o que são certas músicas.
Você se lembra de quando conheceu Deryck?
Fiquei com ele logo na primeira vez. Ele me deu meu primeiro copo de Jäger. Eu estava de gravata - foi nos tempos da gravata. Eu tinha 17 anos. Conforme me carregavam para fora do bar, vi o Chad, do Nickelback! Não é engraçado?
Como é sua casa em Los Angeles?
É em Bel-Air. Decorei minha casa como um castelo medieval gótico, estilo europeu. Candelabros e cortinas de veludo. Meu quarto é rosa e preto, meu banheiro é totalmente Hello Kitty. Tenho um sofá rosa enorme e uma grande cruz de ouro antiga.
É uma casa gigantesca?
É, não vou mentir. Tem pouco mais de 3.600 metros quadrados. É tão grande que me assusta. À noite gosto de acender velas, ouvir jazz e cozinhar.
Qual é sua especialidade?
Espinafre e ravioli de ricota, temperado com manteiga e sálvia. E vinho! Gosto de deixar a TV no Rat Pack, um canal de música. E de ouvir Radiohead e Coldplay. Gosto de ir a um restaurante especializado em carnes ou ao Beverly Hills Hotel ouvir o pianista. É relaxante e romântico.
O que você acha de Ke$ha e Katy Perry?
A música delas é divertida. Elas são fofas. Ke$ha tem algumas letras engraçadas, que me lembram o quão leves e divertidos meus versos são em "Girlfriend". Lembra um pouco a mim mesma.
Você sempre quis ser famosa. É como imaginava?
Eu só queria cantar em frente às pessoas. Vim do nada, de uma cidadezinha no Canadá, sem contato nenhum. Estou porque trabalhei duro.
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