O que acontece depois que tudo dá errado? Em The Leftovers, descobrir a resposta não é muito divertido – mas é fascinante.
Rob Sheffield Publicado em 13/08/2014, às 12h37 - Atualizado em 19/08/2014, às 14h20
Muito, muito sombrio. the Leftovers, exibida pela HBO, é a série de TV mais depressiva desta temporada – mas é também a mais intrigante. A premissa: há três anos, milhões de pessoas – 2% da população mundial – desapareceram de repente. Ninguém sabe por que, e no início do seriado a cidadezinha de Mapleton está lentamente se dando conta de que não há respostas. Baseada em um romance de Tom Perrotta, com Damon Lindelof (Lost) como cocriador, The Leftovers examina o modo como a identidade das comunidades se transforma na crise. Todos procuram um meio de se recuperar. Mas, como diz o protagonista interpretado por Justin Theroux, “ninguém ainda está pronto para se sentir melhor”.
Theroux dá vida a um chefe de polícia cujo papel é servir de voz da razão em uma cidade que enlouqueceu – e também está perdendo o controle. A esposa dele (Amy Brenneman) fugiu para se juntar a um culto. O filho foi aliciado por outro, servindo ao guru do sexo e da violência Holy Wayne (Paterson Joseph). E a filha, Jill (Margaret Qualley), mal fala com ele.
A série bebe da fonte de um pesadelo norte--americano: e se você acordar e a maior parte dos seus vizinhos tiver sumido? Definitivamente há algo nas entranhas da civilização norte-americana, debaixo de todo o otimismo empreendedor, que a deixa exposta a essa angústia. E isso é o que há de mais assustador e tocante em The Leftovers.
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