Peso Cintilante

O rock que se aliava a um visual cheio de brilho ainda rende uma boa playlist festeira

Paulo Cavalcanti

Publicado em 18/11/2016, às 19h20 - Atualizado em 20/11/2016, às 23h46
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Peso Cintilante - Corey Struller/Ap

Surgido na década de 1980, o glam metal tinha a pegada do hard rock dos anos 1970, mas com ganchos ideais para as rádios pop. A cena floresceu em Los Angeles, mas o resto dos Estados Unidos também presenciou o sucesso de bandas similares. Não era apenas o som que chamava atenção. Os artistas exageravam no laquê e vestiam roupas extravagantes. Os vídeos que faziam logo passaram a ser exibidos em alta rotação na MTV. O público consumia avidamente os discos e lotava os shows, ainda que a crítica não gostasse da cena, chamando-a pejorativamente de “hair metal”, em referência aos penteados dos músicos. As letras hedonistas falavam de bebedeiras, sexo e do puro prazer de ouvir rock and roll no último volume.

A farra durou até o Nirvana e o movimento grunge resgatarem a sobriedade estética dentro do rock. Mesmo com a derrocada, várias das bandas de glam se mantêm por aí. Os álbuns e os hits resistiram bem – são perfeitos para incendiar qualquer festa. O exemplo máximo é o Guns N’ Roses, que tem lotado estádios pelo mundo com a reunião de integrantes da formação clássica. Na esteira da vinda do grupo ao Brasil, relembramos grandes ícones do glam.

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