Artistas novatos se esforçam para ganhar o público no megafestival Lollapalooza
Por Paulo Terron Publicado em 20/10/2010, às 14h36
Na edição 2010 do festival Lollapalooza, ocorrido em Chicago entre os dias 6 e 8 de agosto, não bastou o esforço dos artistas novatos. Eles ainda tiveram de enfrentar um calor infernal, com uma temperatura que raramente estacionava abaixo dos 32º C. Mesmo assim, quatro mostraram uma óbvia soma de talento e esforço.
B.o.B
Com apenas um disco lançado - B.o.B. Presents: The Adventures of Bobby Ray, deste ano -, o rapper Bobby Ray já é um veterano das paradas de sucesso. "Nothin' on You", sua parceria com Bruno Mars, chegou ao topo nos Estados Unidos e em uma série de o utros p aíses. " Airplanes" (com ajuda de Hayley Williams, do Paramore) foi ainda melhor sucedida e, atualmente, "Magic" (com Rivers Cuomo, do Weezer) não tem decepcionado. Natural, então, que o artista se apresente... Às 11h30 da manhã? Sim, coube ao músico abrir o primeiro dia do festival. E o rapper adotou o caminho da humildade. "Meu nome é B.o.B., caso você não me conheça", explicou. "Mas p ode me chamar de Bob." Em 45 minutos de animação contagiante, ele conseguiu misturar uma música sobre a Guerra do Vietnã, "Letters from Vietnam", a uma versão d e M GMT ( superior à versão que a b anda apresentaria no mesmo evento, inclusive).
Semi Precious Weapons
companheiro nova-iorquino de Lady Gaga (e responsável pela abertura dos shows da Monster Ball Tour), o quarteto liderado pelo performático Justin Tranter faz um rock básico, com elementos de punk e glam rock. "Vocês estão assustados em ver como sou bonito pessoalmente?", perguntou o cantor logo no começo do show. E completou: "Quem quer trepar?" Essa mistura de simpatia e agressividade continuou durante a apresentação toda, com faixas sobre o glamour do champanhe ( "Sticky w ith Champagne"), a incapacidade de pagar as contas e, ainda assim, manter o visual ("Semi Precious Weapons") e cabelos flamejantes ("Her Hair Is on Fire"). A cereja foi a participação de uma seminua Gaga, para delírio dos fãs.
Edward Sharpe and the Magnetic Zeros
o coletivo liderado por Alex Ebert (do Ima Robot) tem um clima de comunidade hippie, com pelo menos duas dezenas de músicos dividindo o espaço do palco. A canção "Home" causou uma correria do público em direção ao local onde a banda se apresentava. Quando o clima de união já estava consolidado, Ebert pediu para que todo mundo se sentasse, desceu a o meio dos fãs e tocou uma versão emocionante de "Brother".
Miniature Tigers
o quarteto de phoenix aproveitou a e fervescência musical do Brooklyn, e m Nova York, e se mudou para lá. Fez sentido: a psicodelia pop (misturada com guitarras de indie rock) da banda parece ter saído naturalmente daquela cena. No Lollapalooza teve o azar (ou sorte) de fazer um dos únicos shows em que choveu. E, ainda assim, colocou o público para cantar canções como "Goldskull" e "Japanese Woman Living in My Closet", ambas de Fortress, segundo CD da banda, lançado neste ano.
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