O parlamentar mais polêmico do Brasil divide opiniões, gera manifestações apaixonadas e incomoda muita gente
Cristiano Bastos Publicado em 23/05/2013, às 17h08 - Atualizado às 17h35
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) é, antes de político, um pastor da igreja Assembleia de Deus Catedral do Avivamento. Também é um cantor gospel de sucesso entre o público evangélico. E, em março deste ano, foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
A partir desse momento, o nome de Feliciano passou a ser ligado a controvérsias: atualmente, ele responde a um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por homofobia e estelionato (por ter sido acusado de receber R$ 13 mil para realizar um culto no Rio Grande do Sul sem ter comparecido ao evento); há denúncias também de que o parlamentar desviaria dinheiro público, por meio do cargo dele, para beneficiar a igreja e empresas de sua propriedade.
Mesmo com as polêmicas, o PSC se tornou o maior beneficiado por tal visibilidade – e Feliciano, por sua vez, já expressou desejo de ver um presidente evangélico, além de se colocar à disposição para uma possível indicação como candidato. Não é à toa, portanto, que a personalidade forte do político-pastor gera reações apaixonadas e divide opiniões. A seguir, aliados e opositores discutem o fenômeno Marco Feliciano e tentam compreender para onde ele caminha e onde ainda poderá chegar.
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