Tom Petty olha para o passado para voltar às raízes roqueiras em novo disco
David Fricke | Tradução: Ligia Fonseca Publicado em 12/05/2014, às 21h12 - Atualizado às 21h16
Álbum Hypnotic Eye
Previsto para segundo semester
“Você conhece outra banda que consiga fazer isto?”, Tom Petty pergunta, sorrindo, ao som de um fogo cruzado rápido e firme entre guitarras, gaita de blues e piano acelerado. “Eu não”, ele responde com orgulho.
Petty está na sala de controle de seu estúdio caseiro, em Malibu, Los Angeles, tocando as 11 faixas do disco Hypnotic Eye, que deve ser lançado em meados deste ano. É o primeiro álbum de estúdio do cantor e guitarrista com sua banda de longa data, o Heartbreakers, em quatro anos – e também é o retorno decidido dele à tenacidade de seus primeiros grandes discos da era New Wave, Tom Petty and the Heartbreakers (1976) e You’re Gonna Get It (1978). “Foi o que Mike disse: ‘Você canta do mesmo jeito nos dois primeiros álbuns’”, diz Petty, de 63 anos, falando sobre o guitarrista do Heartbreakers, Mike Campbell.
Campbell, o tecladista Benmont Tench, o baixista Ron Blair, o baterista Steve Ferrone, o multi-instrumentista Scott Thurston e os produtores Petty e Ryan Ulyate trabalham no álbum desde agosto de 2011. E Petty continua lapidando-o – ficou acordado até tarde ontem ajustando o mix para “American Dream Plan B”, uma música sobre expectativas diminuídas, cantada por um personagem que acredita em uma chance. “Sabia que queria fazer um disco de rock”, ele conta. “Não fazíamos um disco de puro rock pesado, do começo ao fim, há muito tempo.”
O músico tem outro lançamento que pode sair até o Natal: uma reedição em dois discos do álbum solo Wild-flowers (1994), incluindo dez inéditas. Também deve sair em 2014 um álbum ao vivo, gravado nas temporadas de Petty com o Heartbreakers em casas de show em Nova York e Los Angeles no ano passado.
“Nunca pensei que estaria tão ocupado a esta altura da minha vida”, ele afirma, prometendo voltar à Estrada neste ano para divulgar Hypnotic Eye. “Esta banda cresce cada vez mais. Não consigo nos ver terminando tudo. Eles ainda são as pessoas com quem quero tocar – e que melhor entendem minhas músicas.”
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