Rock cantado em espanhol lota estádios no continente, mas é ignorado no Brasil
Por Filipe Albuquerque Publicado em 10/11/2008, às 12h13
Se Soda Stereo, Charly Garcia, Fito Paes, Babasónicos, Aterciopelados, Andrés Calamaro e Lucybell são apenas nomes estranhos, não se assuste. Você certamente não é o único a ignorar alguns pequenos fenômenos do pop rock cantado em espanhol que há mais de uma década lotam estádios pela América Latina. O que une todos esses nomes, figuras do mainstream hispânico, é o quase anonimato no Brasil. Pode soar bizarra a acusação às diferenças de idioma como principal barreira para a expansão do rock castelhano em nosso país. Ainda que o pop fale oficialmente o inglês desde a sua criação, existem semelhanças óbvias entre o português e o espanhol. Mesmo assim, o rock latino ainda é recebido com resistência por boa parte do brasileiro consumidor de música - à exceção do pop fácil safra Shakira, Enrique Iglesias, Alessandro Sanz, Ricky Martin e semelhantes.
O argentino Fito Paes é figura fácil no Brasil. "De Música Ligera", dos também hermanos Soda Stereo, foi regravada pelo Paralamas do Sucesso no álbum Nove Luas (1998) e assassinada numa versão em português do Capital Inicial, em Rosas e Vinho Tinto (2002). Roberto Carlos, Alexandre Pires, os próprios Paralamas e Ivete Sangalo já enrolaram a língua em álbuns gravados em espanhol. Mas, além dessas, as ações de intercâmbio entre bandas latinas e público e músicos brasileiros são raras.
Você lê esta matéria na íntegra na edição 26, novembro/2008
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