Andy Greene Tadução: Ana Ban Publicado em 06/11/2008, às 20h54 - Atualizado em 11/12/2008, às 16h56
Depois de cinco anos tumultuados com o Velvet Revolver, Scott Weiland finalmente solta as amarras em seu novo álbum solo. "Não há regras", ele diz. "Não preciso me preocupar se o rádio vai tocar ou não." Ele também não precisa se preocupar com a aprovação de Slash, Duff e Matt Sorum - e, com isso, ganhou espaço para criar um disco duplo a respeito de sua relação volátil com a mulher, Mary. Em 2001, ele foi preso por violência doméstica e, em 2007, ela foi presa por tocar fogo em roupas dele, avaliadas em US$ 10 mil - poucas horas depois de os dois terem sido expulsos de um hotel por brigarem em um quarto.
Weiland vem trabalhando no projeto aos poucos, ao longo da última década, com Doug Grean, seu parceiro de criação de longa data, que ajudou a compor e produziu o disco. Integrantes do No Doubt participaram da criação da pop "Paralysis". "Missing Cleveland" lança um olhar nostálgico sobre a cidade natal de Weiland, ambientada em estilo glam à la Bowie. Outras faixas trafegam do country banhado a banjo ("She's So Cold") ao pop neo-Beach Boys ("Somedays")."Talvez faça com que alguns dos fãs do STP torçam o nariz", ele diz em relação ao CD. "As coisas são assim. Na minha idade, eu só faço o que tenho vontade. Existe arte e existe comércio, e eu já realizei a parte comercial da minha carreira."
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