<b>Agora Cinco</b><br> O Franz Ferdinand hoje: Dino Bardot, Julian Corrie, Alex Kapranos, Paul Thomson e Bob Hardy (<i>da esq. para a dir.</i>) - Cara Robbins/ Divulgação

Sempre para a Frente

Alex Kapranos, vocalista do Franz Ferdinand, fala sobre o retorno da banda e de mudanças recentes

Paulo Cavalcanti Publicado em 19/03/2018, às 09h22 - Atualizado às 09h24

Até este momento, o mais recente álbum do Franz Ferdinand havia sido Right Thoughts, Right Words, Right Action, em 2013. Depois de lançarem em 2017 um projeto com a dupla Sparks, chamado FFS, a banda escocesa agora volta de verdade com Always Ascending (2018). No meio do caminho, os músicos tiveram que lidar com a saída, em 2016, do guitarrista e tecladista, Nick McCarthy. Mas segundo o líder e vocalista, Alex Kapranos, isso não foi tão complicado assim. “Até que foi fácil assimilar a saída dele”, fala o cantor. “Nick queria ficar mais tempo com a família dele e também tinha outros projetos paralelos. Respeitamos muito as escolhas dele e desejamos boa sorte.” Para suprir a falta de McCarthy, a banda passou a usar o guitarrista Dino Bardot e o multi-instrumentista Julian Corrie. Kapranos conta que as contribuições dele tornaram-se imprescindíveis. “Dino está com a gente desde o ano passado e foi muito importante na elaboração das canções do novo disco. Nós sempre quisemos ser uma banda dançante e ele nos ajudou com os timbres e com o ritmo.” Segundo o cantor, a presença de Corrie também se tornou fundamental. “Ele já era um astro na Escócia. Toca igual ao Prince – isso era algo que sempre queríamos”, fala.

Sobre o disco, revela que o título, Always Ascending (algo como “sempre evoluindo”), tem a ver com a filosofia que sempre seguiram: “Nós não somos nada nostálgicos. Cada dia é diferente e nunca ficamos na mesma”. Ele acrescenta que o estilo da produção, que agora ficou a cargo de Philippe Zdar, da dupla francesa Cassius, também mudou, e para a melhor. O Franz Ferdinand já passou dos 15 anos de existência e Kapranos reflete sobre o papel do grupo no universo do rock. “Não sou crítico musical ou jornalista. Mas, na minha opinião, o Franz é a banda mais importante desta geração”, ele brinca. “Nós excursionamos com o Albert Hammond Jr. (guitarrista do Strokes), e ele me falou: ‘Bem, pelo menos essa nossa turma fez algum barulho’.’’

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