<b>Prontos para Ganhar o Mundo</b><br> The Kinks em 1964: (<i>da esq. para a dir.</i>) Mick Avory, Pete Quaife, Dave Davies e Ray Davies - Divulgação

Sensibilidade Britânica

Banda é responsável por um corpo de obra que resistiu à passagem do tempo

Paulo Cavalcanti Publicado em 08/07/2018, às 11h52 - Atualizado às 11h58

Dentro da história do rock, o The Kinks é um daqueles nomes que nunca perderam a relevância. A formação clássica, contando com Ray Davies (vocais e guitarra base), o irmão Dave Davies (guitarra solo e vocais), Pete Quaife (baixo) e Mick Avory (bateria), foi uma das pontas de lança do rock inglês da década de 1960. Quando começou, o quarteto era uma típica banda anfetaminada tocando R&B, mas logo mudou o foco. Ray Davies, então, se destacou como um dos mais brilhantes compositores do pop inglês. Ao contrário de seus contemporâneos, ele não pretendia soar “norte-americano”. Davies olhou para as entranhas culturais de seu país e criou uma música com temas reflexivos e com um sotaque totalmente britânico. As letras eram repletas de compaixão e também abordavam a sátira social. Com o tempo, o som se tornou mais sofisticado, com a banda incorporando influências do music hall britânico e também do pop barroco. Vale a pena investigar a fundo o legado do The Kinks. Esta discografia a selecionada apresenta as gravações mais significativas do grupo.

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