Hyldon recorda o passado glorioso e vibra com homenagens recentes de rappers brasileiros
Redação Publicado em 07/12/2010, às 12h23 - Atualizado em 13/01/2011, às 18h09
Ele faz parte da principal tríade da soul music brasileira: conviveu, tocou e compôs com Tim Maia e Cassiano, na década de 70, e repassa boa parte da sua carreira (com convidados como Bebeto e Michael Sullivan) no DVD Hyldon ao Vivo. Há 35 anos, ele lançou seu disco mais emblemático, na Rua, na Chuva, na Fazenda, cuja faixa-título se tornou um clássico. "Eu era rato de estúdio, fazia guitarra base para vários artistas. Estou em discos do Simonal, do Tony Tornado. Queria ter o domínio do estúdio e acho que neste disco alcancei meu objetivo", conta.
Atualmente, sua influência pode ser mais facilmente notada no universo do rap. MV Bill usou um sample do compositor em uma música, enquanto Mano Brown pôde ser visto (feliz!) no show que Hyldon fez no Comitê, em São Paulo, em outubro. "Gosto muito de rap", conta Hyldon. "Vou a várias batalhas de MCs no Rio de Janeiro e sou sempre muito bem recebido. Eles têm um carinho e um respeito e norme por mim."
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