Com letras em metade das faixas, Guizado opta pela melodia em seu segundo trabalho
Por José Julio do Espirito Santo Publicado em 21/09/2010, às 10h37
Entre as listas de melhores álbuns nacionais de 2008, um trabalho de música instrumental aparecia de forma quase unânime: era Punx, disco de estreia do Guizado, que colocava o trompete no meio de uma pequena selva de sons eletrônicos e desfazia o carma de "música para músicos" que o instrumental brasileiro normalmente traz. "A gente conseguiu romper essa barreira junto com outras bandas", explica Gui Mendonça, líder do quarteto. "Eu mesmo, como trompetista, nunca fui muito desse nicho. Sempre toquei com bandas pop." Calavera, o segundo CD, mantém a identidade do grupo, mas que agora ganha vocais. "Ela veio para ser mais um elemento e explorar todas as possibilidades", diz Mendonça, o encarregado pela voz. "Não entramos nessa coisa do instrumental, da apreciação puramente de performance técnica."
Enquanto Punx teve suas bases gra- vadas em casa, a maior parte de Cala- vera foi criada em um estúdio. "Muitas músicas vieram dos experimentos com o equipamento que tem ali [na Trama Estúdios]", o músico fala, se empolgando com as possibilidades que a sala de s intetizadores e teclados ofereceu. "Punx documenta o que a gente fazia nos shows, e Calavera explora um lado um pouco mais orquestral." E completa: "O Guizado é uma banda de sons e a voz entra como parte deles agora."
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