Topetes Verde-Amarelos

Obra radiografa trajetória do rockabilly feito no Brasil

Paulo Cavalcanti

Publicado em 16/05/2016, às 19h21 - Atualizado às 19h25
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??Integrantes das gangues Ratz e Rebel 50’s na década de 1980. - Christopher Anderson

O rockabilly, estilo mais puro dentro do rock and roll, só foi se firmar como subcultura em nosso território no fim dos anos 1970. E até hoje não havia um estudo sério sobre o tema por aqui. A situação muda com o lançamento de Rockabilly Brasil, do curitibano Eduardo Molinar.

O autor não era nascido nos anos 1950, quando o rockabilly surgiu,mas descobriu o ritmo ouvindo Elvis Presley, Eddie Cochran, Gene Vincent e outros pioneiros. A ideia para o livro surgiu no final de 2013, quando Molinar escolheu o gênero como tema do trabalho de conclusão de curso na faculdade de jornalismo. “A princípio, fiz uma grande reportagem, mas o assunto é muito abrangente”, explica. Depois de três anos de pesquisas, viagens e mais de 100 entrevistas, finalmente o lançamento se materializou. Na obra, ele recorda bandas pioneiras, como Coke Luxe, do músico Eddy Teddy, e Grilos Barulhentos. Também fala das gangues, entre elas Ratz, General Boys, Betty Boops e Simple Dolls (as duas últimas só de mulheres). Uma passagem interessante é o registro dos shows memoráveis que o trio Stray Cats fez no Brasil em 1990. “O objetivo do livro é divulgar e difundir essa subcultura”, afirma Molinar.

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