Para Robin Thicke, o sucesso demorou uma década para chegar e precisou de três modelos seminuas
Brian Hiatt | Tradução: J.M. Trevisan Publicado em 14/10/2013, às 14h14 - Atualizado às 14h38
Quando Robin Thicke começou a trabalhar no sexto álbum dele, Blurred Lines, era, pelos padrões normais, um cara muito bem-sucedido: o único cantor branquelo a conseguir o que ele descreve como uma base de fãs “90% negra e feminina”. Excursionou com Beyoncé e Jennifer Hudson, emplacou dois sucessos, virou nome frequente nas premiações BET e Soul Train Awards. Mas estava para completar 36 anos – jovem para o mundo real, definitivamente velho para as paradas pop – e sentindo que as chances estavam acabando. “Eu sentia um incômodo”, diz ele. “Essa coisa de os amigos chegarem para você dizendo: ‘Você vai estourar, cara’. E aí os anos passam e você vê que está meio que em um limbo.”
Assim, Thicke decidiu se arriscar, inclusive trabalhando mais do que nunca com outros compositores, como o amigo Pharrell Williams. Um dia no estúdio, em uma hora e meia, eles terminaram uma música chamada “Blurred Lines”. Gravar o agora famoso clipe – em que Thicke, Pharrell e o rapper convidado T.I. aparecem fazendo graça com três modelos de topless – demorou um pouco mais, mas ninguém reclamou. O resultado foi, de longe, o maior sucesso da carreira de Thicke: “Blurred Lines” passou semanas no topo das paradas pop. “Tenho essa teoria de que você tem uma chance em 1 milhão de dar certo, e se tentar 1 milhão de vezes, os números passam a estar a seu favor”, diz. “Por isso acho que essa foi minha milionésima música.”
Andrea Bocelli ganha documentário sobre carreira e vida pessoal
Janis Joplin no Brasil: Apenas uma Beatnik de Volta à Estrada
Bonecos colecionáveis: 13 opções incríveis para presentear no Natal
Adicionados recentemente: 5 produções para assistir no Prime Video
As últimas confissões de Kurt Cobain [Arquivo RS]
Violões, ukuleles, guitarras e baixos: 12 instrumentos musicais que vão te conquistar