Apesar de os hits serem bastante presentes, a obra de Raul Seixas merece um olhar mais aprofundado.
Paulo Cavalcanti Publicado em 09/09/2014, às 16h21 - Atualizado em 10/09/2014, às 13h04
Há quatro décadas Raul seixas vivia o seu melhor momento artístico e comercial com o estouro do álbum Gita e da música homônima. Ele realmente deslanchou quando firmou a parceria com o escritor e letrista Paulo Coelho. “Ouro de Tolo” foi um sucesso nacional em 1973, mas com “Gita” o cantor baiano foi elevado ao posto de guru e herói da contracultura. Sem dúvida a figura de Raul tem hoje um verniz folclórico, mas o espectro da música dele vai muito além de interpretações trôpegas de “Maluco Beleza” em rodas de violão. Raul era um dos raros artistas brasileiros que entendiam as raízes do rock norte- -americano; regurgitava a música brega e nordestina sem ranço irônico e, como um fiel pós-tropicalista, bagunçou o legado do movimento criado em 1968. Ferino, anárquico, ocasionalmente romântico e roqueiro até a medula, Raul ainda cintila.
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