<b>COMUNICAÇÃO</b> O Passion Pit quer chegar ao público - Divulgação

Lollapalooza 2013: Uma Voz a Ser Ouvida

Com letras confessionais, o Passion Pit não liga para interpretações errôneas de suas músicas

Pedro Antunes Publicado em 15/03/2013, às 14h18 - Atualizado em 28/03/2013, às 12h56

Michael Angelakos, líder e criador do Passion Pit e diagnosticado com transtorno bipolar, tem dias bons e ruins. Naquela tarde de fevereiro, em Nova York, onde mora desde que saiu de Cambridge (Massachusetts), ele se sentia ótimo. “Se eu tivesse qualquer sentimento de medo em me expressar por meio da música, não poderia ser um artista”, diz o músico, que volta ao Brasil neste mês para duas apresentações, no Lollapalooza, em São Paulo, e no Circo Voador (dia 30), no Rio. “É por isso que eu assinei com a Sony [Music, gravadora]. Queria conseguir alcançar as pessoas, queria que todos ouvissem o que eu tenho a dizer”, completa. No segundo e mais recente disco do Passion Pit, Gossamer, do ano passado, melodias solares, embebidas em sintetizadores e batidas, afetam a percepção de que estamos diante de canções íntimas e carregadas de sentimentos profundos de Angelakos. “Quero que as pessoas interpretem as músicas da maneira que preferirem. E Deus sabe como algumas estão erradas. Mas isso é bom! Para mim, tudo é bastante óbvio, mas não vou ditar como as pessoas devem se sentir com a minha música. Seria terrível fazer parte desse sistema e não poder ser ouvido.

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