Cícero, Momo e Wado se juntam a músicos portugueses e fundam O Clube.
Lucas Brêda Publicado em 11/07/2014, às 10h36 - Atualizado em 14/07/2014, às 10h50
O nome é quilométrico e requer fôlego: Clube Internacional Transatlântico de Criadores e Gostadores da Música Que se Faz Hoje. É assim que se autodenomina o grupo de amigos e músicos formado pelos cantores brasileiros Cícero, Wado e Momo e pelos portugueses Diego Armés (vocais), Fred Ferreira (bateria), Bernardo Barata (baixo) e Alexandre Bernardo (guitarra). O disco de estreia do coletivo leva o diminuto nome de O Clube e nasceu graças a Marcelo Camelo, que não está oficialmente no projeto, mas foi responsável pelo encontro dos artistas. Os brasileiros assinam nove das 12 faixas do álbum, sendo que nem todas são inéditas – algumas, como “Rosa”, de Wado, já saíram anteriormente. A novidade, dizem eles, está na sonoridade proporcionada pela reunião. “O lance é realmente acabar com esse bairrismo”, diz Cícero. “Se todos os álbuns forem feitos sem esse peso industrial, essa necessidade de vender 100 mil cópias, vão existir muito mais discos legais. Não para milhões de pessoas, mas para milhares.”
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