<b>Ao Trabalho</b>Erasmo em foto recente: ativo e criativo - Divulgação

Vários lados de um astro

De ícone da Jovem Guarda a artista cultuado, o Tremendão trilha caminhos intensos

Paulo Cavalcanti Publicado em 19/07/2016, às 10h55 - Atualizado às 11h56

Erasmo Carlos, que acaba de completar 75 anos, segue produzindo bons discos com regularidade. A consistência do eterno Tremendão, no entanto, vem de longe: ele foi um autêntico pioneiro do rock no Brasil nos anos 1950 e na década seguinte conquistou fama com a Jovem Guarda. Os LPs dele desse período são essenciais para entender um momento histórico e vibrante da música brasileira.

Mas Erasmo sempre foi avesso à nostalgia. Com o fim da Jovem Guarda, se mexeu. Os anos 1970 marcaram uma virada sonora para o artista. Os álbuns que gravou naquele período de grande criatividade hoje são objeto de culto. A música se tornou mais experimental e abrangente – Erasmo deixava de ser um roqueiro pop e se embrenhava pela MPB. Paralelamente, também passou a abordar assuntos mais sérios, falando de ecologia, liberdade e dos prós e contras da vida madura. O cantor entrou nos anos 1980 novamente sentindo o gosto do sucesso popular. Já na década de 1990, gravou pouco, preferindo se concentrar no trabalho ao vivo. Nestes últimos anos, o músico recuperou a produtividade – seus trabalhos mais recentes o mostram novamente com veia roqueira e merecem ser ouvidos. Aqui, apresentamos uma seleção dos mais representativos álbuns de estúdio que Erasmo Carlos gravou em mais de 50 anos de jornada na música.

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