Banda carioca mostra a sonoridade do novo disco com primeiro single, lançado com exclusividade no Sobe o Som
Pedro Antunes Publicado em 21/11/2014, às 09h33 - Atualizado às 10h41
Por Pedro Antunes
Quando A Mágica Deriva dos Elefantes foi lançado, em 2012, o Supercordas não só mostrou que estava vivo, seis anos sem um disco cheio, mas evidenciou que Pedro Bonifrate (voz e guitarra), Diogo Valentino (baixo), Filipe Giraknob (guitarra), Gabriel Ares (teclados) e Sandro Rodrigues (bateria) estavam cheios de inspiração e novidades.
O álbum, certamente um dos melhores daquele ano, trouxe novidades na sonoridade da banda – uma evolução natural e esperada –, e, agora, o Supercordas mostra mais. A banda carioca lança, com exclusividade no Sobe o Som, espaço dedicado à música alternativa do site da Rolling Stone Brasil, o novo single, primeira música do terceiro e (bem-vindo) disco.
“Sobre o Amor e Pedras” é, segundo conta Bonifrate, uma “Odisseia ao contrário”. “O sujeito sai do que seria o lar, ou a civilização, ou a cidade, para desventurar o desordenado do mundo sem porteira.”
A canção se constrói através da narrativa escrita pelo vocalista do grupo como um road-movie musical, embebido de sintetizadores e guitarras que destilam sabores alucinógenos. Viajamos juntamente com o Supercordas por lugares como o delta do Perequê, a fonte do Rio Tietê, Montes Claros e Santo Amaro.
“Como canções sempre apontam paralelos interpretativos, tem um que é o do empreendimento dito da ‘colonização’, da procura por pedras, por uma faísca de verdade na desordem, pelo gênio das gentes, pelo amor”, explica Bonifrate. “As procuras são todas vãs, o contrato com o coxo também. Não existe achar nada. Só existe esperar pelo rapto.”
Ouça “Sobre o Amor e Pedras”:
A faixa é a primeira divulgada do novíssimo álbum do grupo, cujo lançamento é previsto para o primeiro semestre de 2015. “Sobre o Amor e Pedras” foi gravada no estúdio de Velentino, baixista da banda, e finalizada por Gui de Jesus Toledo, no estúdio Canoa. A masterização fica por conta de Arthur Joly, mestre dos sintetizadores.
E se não ouviu A Mágica Deriva dos Elefantes, faça esse favor a si mesmo aqui:
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