Durante mais de 50% da apresentação, Michael Franti fica próximo do público: ou descendo à grade, ou levando gente ao palco - Marcos Hermes/Divulgação

Experiência SWU

Edição 2011 do festival apresenta muitas melhorias em relação ao ano passado - mas, ainda assim, tem o que corrigir

Bruna Veloso Publicado em 14/11/2011, às 01h14 - Atualizado às 01h26

Por Bruna Veloso, de Paulínia

Dificilmente dá para participar de um festival de música com mais de 12 horas de duração diárias (e em três dias) sem ter do que reclamar. Há o odor dos banheiros químicos, a distância entre palcos, o valor abusivo dos alimentos... Tudo isso é parte tão constante de eventos de grande porte, que acaba já sendo considerado parte do pacote.

Mas, as vezes os problemas tomam proporções estratosféricas. Em 2010, a primeira edição do SWU contou com uma lista enorme de problemas – e, quase todos eles, por falta de organização. Longas filas, falta de alimentos e problemas no som dos palcos foram apenas alguns deles. Com um precedente desses, a sensação para a edição 2011 era de apreensão. Felizmente, a surpresa foi boa – pelo menos até o fim deste segundo dia de festival.

Os banheiros são químicos, mas estão razoavelmente limpos (considerando-se que não há banheiro químico que fique em perfeito estado de limpeza após horas de uso). As lanchonetes têm filas aceitáveis – em média, em 15 minutos é possível conseguir comida – e há ambulantes vendendo bebidas por todos os lados. Além disso, o enorme espaço do Parque Brasil 500, em Paulínia, permite que se circule sem aperto entre um palco e outro. Ponto para o SWU.

Mas ainda há o que se melhorar: quem não trouxe a programação do festival de casa fica perdido, pois além de a programação não ter sido entregue na entrada, não existe sinalização dos horários dos shows, nem informações atualizadas sobre as apresentações. Quem estava no palco New Stage para ver o Modest Mouse, por exemplo, só ficou sabendo do cancelamento do show da banda minutos antes de o Hole subir ao palco.

Para um festival que se pretende sustentável, faltam latões de lixo, quase inexistentes em certas áreas. E, claro, na falta de lixo, os copos descartáveis (de plástico; copos de papel reciclado não seriam uma alternativa?) acabam indo parar no chão.

O SWU ainda tem mais um dia pela frente. Nesta segunda, 14, se apresentam Alice in Chains, Stone Temple Pilots, Megadeth, Ash, Primus e outros. Você continua conferindo a cobertura dos shows no site da Rolling Stone Brasil.

festival swu

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