Aclamado pela crítica e público, Pequena Miss Sunshine se tornou um clássico da comédia e completou 15 anos em 2021
Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 31/07/2021, às 14h00
Lançado há 15 anos, Pequena Miss Sunshine (2006) se tornou um clássico da comédia e conta com uma das cenas mais amadas do cinema: a dança original e divertida de Olive (Abigail Breslin) durante o concurso de beleza.
Escrito por Michael Arndt e dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris, a produção é aclamada pelo público e crítica, e ganhou duas estatuetas do Oscar: Melhor Roteiro Original e Melhor Ator Coadjuvante para Alan Arkin, pelo papel do avô Edwin Hoover.
O filme conta a história de Olive (Abigail Breslin), garota que é convidada para participar de um concurso de beleza. Para entrar na competição, precisa embarcar em uma viagem de kombi por três dias com sua família: o pai que tem um método de auto-ajuda, irmão que realiza um voto de silêncio, tio suicida e avô expulso da casa de repouso.
Para comemorar os 15 anos do clássico, confira cinco curiosidades sobre Pequena Miss Sunshine:
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Geralmente, os filmes são finalizados meses antes da primeira exibição, mas não é o caso de Pequena Miss Sunshine. O longa teve o final todo reescrito seis semanas antes do lançamento e, com isso, a pós-produção atrasou muito, sendo concluída apenas quatro dias antes da estreia no Festival de Cinema de Sundance.
Dwayne, interpretado por Paul Dano, é um garoto introvertido de 15 anos que chama atenção pelo porte magro, baixo e com muito cabelo. Contudo, a ideia original não era essa. Segundo o LA Times, a princípio, o personagem deveria ser um fisiculturista com um moicano. Felizmente, Dano deu outro aspecto a Dwayne, deixando-o muito mais realista.
O personagem de Alan Arkin, Edwin Hoover, fazia diversas piadas vulgares e adultas perto da neta Olive. Contudo, a atriz Abigail Breslin tinha apenas nove anos na época, e não podia escutá-las. Como solução, a equipe fez a estrela mirim usar grandes fones de ouvido com músicas altas para que a atriz não ouvisse as falas do ator. Segundo Breslin, ela só soube o que Arkin falava quando assistiu ao filme finalizado, de acordo com o Screen Rant.
Difícil imaginar outro ator que não fosse Steve Carell no papel de Frank. No entanto, o artista não era nem a primeira opção. Originalmente, Michael Arndt escreveu o papel de Frank para Bill Murray, mas a ideia não se concretizou.
Mesmo com alguns aspectos do filme baseados na infância do roteirista Arndt, a ideia do longa nasceu de uma frase de Arnold Schwarzenegger: “Se há algo neste mundo que odeio, são os perdedores. Eu os desprezo.”
Segundo o Screen Rant, a citação influencia diretamente na maneira de Richard Hoover (Greg Kinnear) ensinar os filhos a não se desculparem e no fato de Olive dizer que o mundo não é simplesmente feito de vencedores e perdedores, e se todos se medissem com o sucesso de Schwarzenegger, todos seriam perdedores.
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