Carla Diaz revelou que recebe mensagens de diversos países elogiando a performance em A Menina Que Matou Os Pais, filme sobre o caso Richthofen
Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 04/10/2021, às 17h02 - Atualizado em 05/10/2021, às 16h09
Atriz Carla Diaz protagonizou os filmes A Menina Que Matou Os Pais (2021) e O Menino Que Matou Meus Pais (2021) no papel de Suzane von Richthofen. Inicialmente, os longas estreariam nos cinemas, mas devido à pandemia de covid-19 foram adiados e lançados no Amazon Prime Video em 240 países, ganhando repercussão internacional.
Diaz admitiu que não esperava tanto sucesso fora do Brasil e que teve uma ótima recepção do público estrangeiro. "Recebo mensagens em outros idiomas, preciso colocar no tradutor para entender. O alcance do streaming é gigante! Meu nome está sendo buscado, no Google, em países como Estados Unidos, Japão, Inglaterra, Portugal... É muito maior do que eu esperava," disse em entrevista ao Jornal Extra.
Atriz também comentou as críticas positivas que os filmes estão recebendo: "Fiquei muito feliz com todos os elogios. A gente não faz um trabalho pensando nisso, mas é um carinho que faz bem. Também me emocionei com comentários de gente do meio artístico. É um reconhecimento de muitos e muitos anos de carreira. Perceber que posso me desafiar, fazer coisas novas, é o que me motiva artisticamente. E esses filmes foram isso."
Interpretar Richthofen foi um grande desafio e Diaz admitiu que teve um longo processo de preparação para a personagem: "Vi todos os vídeos disponíveis na internet, li reportagens, ouvi o depoimento dos envolvidos, conversei e fiz workshop com os autores Ilana Casoy e Raphael Montes. Acessei emoções que eu, como Carla, nunca havia acessado na vida. Houve dias em que não conseguia me desligar. Tive algumas noites com pesadelo, dormindo mal. Sou muito intensa, não consigo me envolver pela metade em nada."
Além disso, o fato de não ser uma história de ficção tornou tudo um pouco mais complicado, como explicou a atriz. "É um trabalho de composição diferente, uma construção que não parte do zero. Quando a gente pega um personagem que não existiu, tem uma liberdade na criação. Nesse caso, não. É um processo mais delicado e minucioso," disse.
Diaz reforçou como, apesar dos filmes serem baseados em fatos reais, não houve nenhum envolvimento com as pessoas relacionadas ao crime: "Desde o início, a proposta era que a gente não tivesse nenhum contato com os envolvidos no crime. Sempre friso: eles não têm nenhuma ligação com a produção e não lucrarão nada. E mais: os filmes foram feitos com financiamento privado."
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A Menina Que Matou Os Pais (2021) e O Menino Que Matou Meus Pais (2021) acompanham o desenvolvimento do caso Richthofen. Suzane von Richthofen, na época com 18 anos, foi acusada de planejar o assassinato dos pais, os quais foram mortos por Daniel e Cristian Cravinhos. Com Carla Diaz e Leonardo Bittencourt, os filmes estão disponíveis no Amazon Prime Video.
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