Batman de Robert Pattinson quebra 'tradição' de 57 anos dos filmes do herói; entenda

Um dos melhores filmes de super-herói de 2022, Batman foi responsável por quebrar uma "tradição" que acontecia há 57 anos nos filmes do herói - e que foge bastante da personalidade dele nos quadrinhos da DC.

Na trama do filme dirigido por Matt Reeves, o Batman de Robert Pattinson mata nenhum vilão ou capanga, algo que aconteceu nos últimos anos. Ou seja, os personagens de Christian Bale, Michael Keaton, Val Kilmer e até mesmo Adam West assassinam alguém. Segundo Screen Rant, por mais que George Clooney não tenha entrado nessa lista, ele é considerado como assassino porque ele vive no mesmo universo de Keaton e Kilmer.

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Durante entrevista à revista francesa Premiere, Pattinson falou sobre a psicologia do Bruce Wayne dele. "Existe uma regra com o Batman: ele não deve matar. Isso pode ser interpretado de duas maneiras. Ou ele só quer infligir a punição apropriada, ou quer matar e seu autocontrole o impede de fazê-lo," explicou.

"Imaginei assim desde o ensaio da primeira luta, achei mais engraçado: alguma coisa nele só queria cortar a garganta do cara! Disse a mim mesmo que, se ele passa as noites perseguindo criminosos, é impossível que não sinta prazer nisso," continuou o ator.

Ele sofre e é um desejo que o domina. E à força de bater, sua mente se clareia, ele se acalma, chega a um estado próximo da plenitude. Tenho certeza que nessa primeira luta, ele consegue se convencer de que todo cara na frente dele é o mesmo que matou sua mãe [risos]. E isso permite que ele desabafe toda a sua raiva.

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"O interessante é que esse Batman vive praticamente na sarjeta. Ele não está em casa a não ser na rua quando está de terno," continuou Robert Pattinson. "Ele vive uma vida criminosa, mas sem cometer crimes! Eu senti que poderia tirar algo disso. De qualquer forma, eu só poderia interpretar um super-herói se ele fosse realmente sujo!"