Indicado ao Oscar 2023 de Melhor Ator por A Baleia, Brendan Fraser conta como Brasil o ajudou a conquistar o papel
Fernanda Decaris (@ferdecaris) Publicado em 23/02/2023, às 14h22 - Atualizado em 24/02/2023, às 10h26
Brendan Fraser, ator de 53 anos, revelou que o Brasil contribuiu para salvar sua carreira. Em entrevista ao UOL Splash, Fraser conta como foi notado pelo diretor Darren Aronofsky para atuar em A Baleia, quando fez o filme 12 Horas até o Amanhecer (2006) gravado em São Paulo.
"Eu trabalhei em São Paulo há uns anos, quando fiz o filme 12 Horas Até o Amanhecer, e trabalhei ao lado de Scott Glenn, além dos atores brasileiros, Alice Braga e Matheus Nachtergale, de A Cidade de Deus," contou.
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"Esse foi o filme que Darren [Aronofsky] assistiu ao trailer quando estava procurando por atores para protagonizar A Baleia. Ele assistiu ao filme que se passa no Brasil, que eu gravei no Brasil, e se perguntou: 'O que será que Brendan tem feito?' E me ligou."
Brendan Fraser então foi convidado pelo diretor Darren Aronofsky (Cisne Negro) para interpretar Charlie, o protagonista de A Baleia. O longa estreia nesta quinta (23) nos cinemas brasileiros.
É bom falar isso para alguém do Brasil, afinal agora temos uma conexão. Obrigado, São Paulo, por me ajudar a ser contratado por Daren Aronofsky.
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Fraser foi indicado ao Oscar como Melhor Ator em 2023 e afirma estar no melhor momento de sua carreira. O ator marcou a história do cinema ao estrelar grandes sucessos, como A Múmia (1999) e George, o Rei da Floresta (1997), mas ficou 12 anos sem estrelar grandes produções.
Além do sucesso com A Baleia, Brendan Fraser também está no elenco de Killers of the Flower Moon, próximo filme de Martin Scorsese estrelado por Robert De Niro e Leonardo DiCaprio. Porém, Fraser não sente que merece o retorno de sucesso, e explicou como se sente "uma fraude" durante entrevista à NME.
Vale lembrar como o ator saiu dos holofotes após entrar em depressão quando foi assediado sexualmente pelo jornalista Philip Berk, presidente da Hollywood Foreign Press Association (Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood), responsável pelo Globo de Ouro.
"Eu nunca vou ficar tão confortável. E quando faço isso, acho que é hora de repensar minha abordagem, porque sempre… não consigo me livrar da sensação de que alguém vai entrar na sala e me dizer que sou uma fraude, ou que tenho a síndrome do impostor," afirmou o ator durante entrevista à NME.
Vão me dar um pano de prato e vou ter que voltar ao trabalho. Mas espero nunca perder isso. De certa forma. Porque ainda não terminei de me provar. E para fazer isso, preciso de desafios cada vez maiores.
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