Atriz nos filmes sobre o Caso Richthofen, Carla Diaz argumenta que é comum assistir produções de outros países sobre true crime
Redação
Publicado em 27/09/2021, às 08h48 - Atualizado às 08h52O Caso Richthofen voltou aos noticiários brasileiros na sexta, 24 de setembro, quando o Amazon Prime Video lançou os filmes A Menina Que Matou Os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, responsáveis por narrar, em duas diferentes perspectivas, um dos crimes mais notórios do Brasil. Carla Diaz, uma das protagonistas do filme, defende mais produções de true crime feitas no país:
A atriz, assim como colegas dos filmes sobre o Caso Richthofen, acreditam que o true crime precisa ganhar mais força no Brasil para adaptar de forma fictícia crimes reais. Em entrevista ao Omelete, Carla Diaz explicou:
“O true crime ainda é muito recente no Brasil, né? Quase não vemos produções do gênero, mesmo que a gente esteja acostumado a consumir filmes de terror, de suspense e ação,” afirmou a atriz.
Diaz também disse ser comum assistir filmes e séries do gênero feitos em outros países: “Inclusive, vindas lá de fora, estamos acostumados a assistir várias produções que abordam casos reais e crimes que aconteceram, então eu acho que cada vez mais as pessoas têm interesse para saber mais do que se passa na mente humana. Então por que não produzir aqui no Brasil também?”.
Em entrevista ao Omelete, Leonardo Bittencourt, outro protagonista dos filmes sobre o Caso Richthofen, também defendeu o true crime brasileiro, e abordou recorrentes críticas às produções. Muitos desaprovam séries e filmes do gênero por considerarem uma glamourização de crimes e delitos.
"Consumo o gênero desde adolescente, mas muita gente tem essa desconfiança, pensando que por ser um filme vai glamourizar, exaltar o ato. Pelo contrário: estamos ali para contar a história e colocar a discussão novamente em pauta para que isso nunca se deixe de lado, como se fosse algo menos importante," defendeu Bittencourt.
Os filmes sobre o Caso Richthofen têm cerca de 80 minutos cada e são dirigidos por Maurício Eça. No roteiro, atuaram o escritor Raphael Montes e a escritora Ilana Casoy, considerada a maior especialista em serial killers do Brasil.