O jornalista Edwy Plenel criticou Maiwenn, diretora que cuspiu nele e chega ao Festival de Cannes cercada de polêmicas
Dimitrius Vlaho Publicado em 16/05/2023, às 14h51
Maiwenn, diretora de Jeanne du Barry (2023), chega ao Festival de Cinema de Cannes cercada por polêmicas. A indicação do filme gerou protestos por conta da presença de Johnny Depp no elenco. Além disso, a cineasta admitiu ter cuspido em um jornalista.
Edwy Plenel, que sofreu com a ação de Maiwenn, falou com a imprensa pela primeira vez após o incidente e destacou outros atos criticados da diretora: "Ela é abertamente contra o MeToo e fez um gesto para satisfazer o próprio mundo. Podemos ver o tipo de orgulho que vem daquele mundo."
Em falas publicadas pela Paris Match em 2020, ela declarou: "É uma loucura a quantidade de estupidez que dizem atualmente. Essas mulheres não gostam de homens, isso está claro, e estão causando efeitos colaterais muito sérios. (...) Quando ouço uma mulher reclamar que os homens só estão interessados no traseiro delas, eu digo: 'Aproveite, porque não vai durar.'"
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Plenel, que concedeu entrevista à Variety, é fundador e editor chefe da Mediapart - jornal investigativo francês independente, que publicou acusações de estupro de Luc Besson, ex-marido de Maiwenn. O jornalista acredita que este seja o motivo da agressão que sofreu em março deste ano.
Ela ainda confessou o ato em entrevista a um talk show francês: "Se eu confirmo que o agredi? Sim. Eu falarei sobre isso quando estiver pronta. Estou muito ansiosa para o lançamento do meu filme."
Thierry Fremaux, diretor do Festival de Cinema de Cannes, rebateu críticas sobre a presença de Johnny Depp e a exibição do longa-metragem de Maiwenn.
Ele declarou não saber sobre o que se tratava a extensa batalha judicial entre Depp e sua ex-esposa Amber Heard: "Eu não sei sobre a imagem de Johnny Depp nos Estados Unidos. Pra falar a verdade, na minha vida, eu só tenho uma regra, que é a liberdade de pensamento, liberdade de expressão e agir de acordo com a lei."
"Se há uma pessoa nesse mundo que não tem o menor interesse nesse julgamento, sou eu. Eu não sei sobre o que é. Eu também me importo com Johnny Depp como um ator," continuou o diretor. "Se Johnny Depp tivesse sido banido do cinema, ou o filme tivesse sido banido, não estaríamos falando sobre isso."
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