Halloween: Reboot 'mudou a vida' de Jamie Lee Curtis; entenda

Mesmo com uma carreira diversificada e trabalhos nos mais diversos gêneros do cinema, o reboot de Halloween, lançado em 2018, foi o grande responsável por "mudar a vida" e carreira da icônica atriz Jamie Lee Curtis.

Entre o final dos anos 1970 e começo dos 1980, a atriz se destacou por trabalhos em filmes como Halloween - A Noite do Terror (1978), A Bruma Assassina (1980), Trocando as Bolas (1983) e Um Peixe Chamado Wanda (1988), período no qual teve entre 20 e 30 anos. Porém, após chegar aos 40, os papéis de prestígio sumiram com o tempo - até ela estrelar Sexta-Feira Muito Louca (2003) e Um Natal Muito, Muito Louco (2004) após convite de Gordon Green.

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Com esses altos e baixos com sucessos, o lançamento Halloween, cuja trilogia acaba em 2022 com Halloween Ends, representou um grande marco na carreira de Jamie Lee Curtis. "Esse filme mudou toda a minha vida! Mais que o original! Aos 64 anos, tenho uma carreira inteira," afirmou em entrevista ao NME. "Agora sou produtora. Sou roteirista, diretora, uma chefe ativa, uma parceira criativo."

Posso colaborar com artistas da maneira que sempre sonhei. Eu nunca esperava estar fazendo os filmes que estou fazendo agora.

'Seria difícil colocar uma atriz de 64 anos em filmes da Marvel', diz Jamie Lee Curtis

Jamie Lee Curtis revelou ter o desejo de integrar o elenco do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), mas a atriz acredita que não receberá uma ligação de Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, tão cedo.

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Em maio deste ano, Curtis comparou o filme Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022), onde a atriz interpreta Deidre Beaubeidre, com Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022) após o lançamento de ambos, brincando que o longa-metragem supera "qualquer produção da Marvel que eles lançam por ai."

Em entrevista à People, Curtis diz que ela é "talvez a pessoa mais competitiva do planeta" e observa que foi interessante criar uma 'rivalidade' entre os filmes. "É claro, estávamos enfrentando um grande filme da Marvel. Talvez eu sentisse vontade de provocar uma pequena competição amigável".

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"Não tenho nada contra a Marvel como entidade. Já vi muitos filmes da Marvel. O que eu estava falando é que Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo era um filme pequeno que poderia... e [nós] conseguimos contar uma história multiverso que realmente tocou as pessoas", continua ela. “O que eu estava tentando falar era que não precisa ser um filme da Marvel para ser um espetáculo e realmente emocionar você”.

A respeito da entrada de Jamie Lee Curtis no MCU, a atriz acredita que não irá receber uma proposta da empresa de filmes de super-heróis pelo preconceito com atores de idade em Hollywood, tópico já abordado por Curtis em entrevistas anteriores.

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“Honestamente, não consigo imaginar que eles venham ligar porque eu levantei um pouco de poeira”, admite. "Mas eu sou uma artista. Eu trabalho com muitas pessoas em muitas coisas diferentes, e se o papel fosse interessante e se eu pudesse trazer o que faço para ele, é claro que trabalharia com a Marvel."

O que eu vou fazer, dizer não? Mas, eu acho difícil imaginar que a Marvel vai descobrir algo a ver com uma mulher de 64 anos.

Curtis também diz que o formato de criação de filmes da Marvel pode não ser o melhor para seu próprio processo de atuação, comparando a alta tecnologia utilizada nas produções com os efeitos cinematográficos de baixo custo utilizados em Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo.  

"Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo foi a experiência absolutamente mais inesperada e deliciosa da minha carreira, só porque as expectativas eram tão baixas e eu estava tão livre no trabalho e me diverti muito fazendo isso. E não havia tela verde!"