Harry Potter: Helena Bonham Carter diz que ataques a J.K. Rowling tornaram-se 'extremos'

Autora de uma das sagas mais famosas da literatura fantástica, J.K. Rowling tem se envolvido em diversas polêmicas nos últimos anos, principalmente nas redes sociais. Helena Bonham Carter, que interpretou a bruxa Bellatrix Lestrange nos filmes Harry Potter (2003), saiu em defesa da escritora.

Conhecida por seus papéis em Clube da Luta (1999) e Alice no País das Maravilhas (2010), a atriz comentou sobre J.K Rowling durante entrevista com o The Times para a divulgação de Enola Holmes 2 (2022), apontando que as críticas eram "horrendas" e "um monte de besteiras".

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Acho que ela foi perseguida. Tem sido levado ao extremo, o julgamento das pessoas. Ela permitiu sua opinião, principalmente se sofreu abuso. Todo mundo carrega sua própria história de trauma e forma suas opiniões a partir desse trauma, e você tem que respeitar de onde as pessoas vêm e sua dor.

Bonham Carter afirma entender as críticas daqueles que questionam as falas da autora britânica, uma  vez que "não precisam concordar em tudo - isso seria insano e chato." "Pessoalmente, sinto que [meus colegas] deveriam deixá-la ter suas opiniões, mas acho que eles estão muito conscientes de proteger sua própria base de fãs e sua geração."

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Além de Bonham Carter, grande parte da equipe e elenco de Harry Potter se posicionaram a respeito das polêmicas com a autora da saga, J.K. Rowling. Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Eddie Redmayne rebateram os comentários da escritora, enquanto o intérprete de Voldemort, Ralph Fiennes, e o falecido ator de Hagrid, Robbie Coltrane saíram em defesa da criadora de Harry Potter. 

Entenda as polêmicas envolvendo J.K. Rowling

As polêmicas relacionadas à criadora de Harry Potter surgiram há alguns anos, principalmente quando, em 2020, a autora realizou uma publicação considerada transfóbica por muitos internautas. Naquele ano, J.K. Rowling compartilhou um artigo que se referia a “pessoas que menstruam”, criticando o termo e afirmando que apenas a palavra “mulheres” deveria ser aplicada no texto.

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