Fãs ameaçam boicotar Pânico 7 após demissão de Melissa Barrera (Foto: Divulgação/Paramount Pictures) -

Melissa Barrera comenta demissão em 'Pânico': "Não sou a primeira'

Atriz foi desligada da franquia de suspense após manifestação pró-Palestina nas redes sociais em 2023: "foi chocante"

Eduardo do Valle (@duduvalle) Publicado em 24/01/2024, às 15h01

Melissa Barrera revelou que sua demissão de Pânico VII no último ano foi "chocante" para ela. A atriz foi desligada da franquia de suspense no ano passado após usar seu Instagram para fazer posts pró-Palestina, após a reação do estado israelense ao atentado do Hamas no último dia 7 de outubro. Pelo posicionamento, ela perdeu seu papel como Samantha Carpenter em Pânico e acabou acusada pela produtora Spyglass de "distorção do Holocausto".

Questionada pela Rolling Stone sobre sua visão para o caso, a atriz, que está às voltas com o lançamento de Your Monster, disse que "está em paz" com o ocorrido, e que não foi a primeira pessoa com quem isso ocorreu, mas que achou a situação "chocante".

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"Não sou a primeira pessoa com quem isso acontece, mas foi chocante. Eu nem sei o que dizer. Acho que tudo acabou sendo muito transparente, dos dois lados, e eu sei quem eu sou e sei que o que disse veio de um lugar de amor, de humanidade e de direitos humanos, de liberdade para as pessoas, o que não deveria ser controverso. Nem deveria estar aberto a debate. Então estou muito em paz. As pessoas que me conhecem em minha família sabem a verdade sobre mim e o que eu defendo, e eu penso que a maioria das pessoas também defendem."
Melissa Barrera (Getty Images)

 

Ainda sobre a demissão, Melissa comentou a atitude de Jenna Ortega, sua colega em Pânico, que a apoiou durante o conflito com a Spyglass, chegando a demitir-se da franquia em solidariedade a Barrera.

"Veja, Jenna é do bem. Ela é uma boa pessoa e nós nos amamos. Ela me apoiaria e eu a apoiaria também, não importa o que acontecesse."

Sobre o conflito entre Israel e o Hamas, Melissa disse que concorda com um cessar-fogo - atualmente defendido pela maior parte dos eleitores, segundo pesquisa recente do Data for Progress:

"É pelo bem-estar dos dois lados do muro, sabe? Um fim para a violência. É isso. O fim da violência pela paz e segurança de todos. Apenas... humanidade."
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