- Pôster de A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais (Foto: Divulgação)

A Menina que Matou os Pais: o que é real (e o que é ficção) em filme sobre caso de Suzane von Richthofen

Os filmes O Menino Que Matou Meus Pais e A Menina Que Matou os Pais erram em pequenos detalhes ao retratarem o caso de Suzane von Richthofen

Redação Publicado em 27/09/2021, às 16h12 - Atualizado em 05/10/2021, às 13h19

O Amazon Prime Video lançou dois filmes sobre o caso de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais. O Menino Que Matou Meus Pais (2021) e A Menina Que Matou os Pais (2021) retratam a visão da jovem e do namorado Daniel Cravinhos sobre o crime cometido em conjunto.

Dirigidos por Maurício Eça, os filmes foram baseados no julgamento do casal em 2006, o qual durou mais de 65 horas e condenou ambos a 39 anos e seis meses de prisão. Como os títulos apontam, cada produção indica um culpado diferente pelas mortes, sendo recomendado assistir primeiro O Menino que Matou Meus Pais e, em sequência, Menina Que Matou os Pais.

+++ LEIA MAIS: A Menina Que Matou Os Pais: 4 curiosidades do filme sobre caso de Suzane von Richthofen

A revista Veja entrevistou o jornalista Ullisses Campbell, autor de Suzane: Assassina e Manipuladora, e fez uma lista sobre o que é real (e o que é ficção) no filme sobre o caso de Suzane von Richthofen. Confira:

pode avisar que a espera finalmente acabou! A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais chegaram no meu streaming. 🗣 pic.twitter.com/y4xH1FrqOx

— Amazon Prime Video Brasil (@PrimeVideoBR) September 24, 2021

Religião de Suzane von Richthofen

Richthofen foi presa em 2002 e julgada quatro anos mais tarde. No presídio, a jovem sofreu perseguições de outros presos e virou adepta do catolicismo após se aproximar de uma detenta muito religiosa - depois, passou pelo espiritismo e, hoje, se identifica como evangélica. Para fazer referência à religião, Suzane (Carla Diaz) aparece com um terço nas mãos no filme.

+++LEIA MAIS: Caso Richthofen: Filmes com Carla Diaz estreiam com críticas às tramas separadas e depoimentos 'frágeis'; confira


Um dia normal para Suzane von Richthofen

O longa-metragem acertou ao mostrar o dia do crime como qualquer outro na vida de Suzane. Antes de assassinar os pais, ela almoçou com a mãe, deixou o irmão na escola de inglês e até foi ao shopping ver óculos de sol com o namorado Daniel, interpretado por Leonardo Bittencourt.

 


Os casos dos pais de Suzane von Richthofen

Suzane e a mãe, Marísia, tinham conhecimento dos casos extraconjugais de Manfred, patriarca da família Richthofen. A infidelidade foi retratada nos filmes, porém, as produções sugerem de forma imprecisa que a mãe da jovem era bissexual e teve um caso com uma amiga.

+++LEIA MAIS: Caso Richthofen: Como Carla Diaz lidou com interpretar Suzane em A Menina que Matou os Pais?


Abusos de Suzane von Richthofen

Daniel afirmou que Suzane sofreu abusos físicos do pai alcoólatra desde os 14 anos. Segundo o irmão da jovem, Andreas, Manfred deu um tapa no rosto da filha após ameaçar deserdá-la, mas não era violento nem viciado em álcool. Suzane teria inventado os abusos para convencer os irmãos Cravinhos a participarem do crime. Os dois filmes mostram a cena na qual Suzane recebe um tapa do pai.

filme entretenimento notícia cinema ficção sobre caso Curiosidades O Menino que Matou meus Pais A Menina que Matou os Pais Leonardo Bittencourt Carla Diaz Caso Richthofen Suzane von Richthofen rela

Leia também

Eric Roberts pede desculpa por afirmações 'falsas' sobre irmã Julia Roberts


As 10 melhores séries de 2024 até agora, segundo o Metascore


18ª CineBH homenageia Anna Muylaert e anuncia programação com mais de 100 filmes


Netflix: confira as séries e filmes mais assistidos no 1º semestre de 2024


Prisioneiros se conhecem em novo clipe de "O Poço 2", novidade da Netflix


Não Fale o Mal: Diretor do filme original detona remake: 'Não sei o que há com americanos'