- Kim Basinger e Mickey Rourke em "Nove e Meia Semanas de Amor" (Reprodução)
Cult

"Nove e Meia Semanas de Amor" vai ser reexibido nos cinemas

Drama erótico de 1986 com Kim Basinger será relançado nas telonas, em comemoração aos 70 anos da atriz; filme ganhou status de cult após histórias sombrias de bastidores

Redação Publicado em 06/05/2024, às 16h57

A atriz Kim Basinger completou 70 anos no último mês de dezembro e, para comemorar o marco, a A2 Filmes vai relançar um de seus filmes mais icônicos no cinema. Nove e Meia Semanas de Amor será reeditado para as telonas no mês de junho de 2024, especialmente para a semana de namorados.

Kim Basinger e Mickey Rourke em "Nove e Meia Semanas de Amor" (Reprodução)

 

Adaptado do romance de mesmo nome lançado em 1978 por Ingebord Day, Nove e Meia Semanas de Amor foi gravado em 1984 e lançado dois anos depois. A trama gira em torna da relação sombria de uma funcionária de uma galeria de arte (Basinger) que se envolve com um corretor misterioso de Wall Street (Mickey Rourke).

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Fracasso de público no Estados Unidos, o filme acabou ganhando vulto em suas exibições na Europa e na América Latina. Em São Paulo, no Brasil, chegou a ficar 30 semanas em cartaz no Cine Belas Artes, de 1986 a 1989 (via Veja São Paulo).

Kim Basinger e Mickey Rourke em "Nove e Meia Semanas de Amor" (Reprodução)

 

Parte do status que acabou recebendo viria das histórias de bastidores, que não tardaram a aparecer. Dirigido pelo britânico Adrian Lyne, Nove e Meia Semanas de Amor acabaria famoso pelo clima sinistro das gravações, que acabariam submetendo Basinger a situações de pressão psicológico, abuso físico e até ataques de pânico (via El País).

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A escolha de Basinger teria sido desenhada pelo que Lyne descreveu posteriormente como uma "vulnerabilidade especial", que acabaria explorada pela direção e pela produção do longa, para levar o drama erótico e de subsmissão a extremos.

Kim Basinger e Mickey Rourke em "Nove e Meia Semanas de Amor" (Reprodução)

 

“Acontece que Adrian queria que eu reagisse exatamente como reagi, porque a personagem de Elizabeth era assim. Uma mulher que não entrava no jogo, mas ingênua e transformada depois por um homem no que ele queria dela. Essa é a história verdadeira de Nove e Meia Semanas de Amor”, disse Basinger ao The new York Times.

 

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