Ator garante que cena não teria sido a mesma se estivesse fingindo, optando por gravá-la pra valer
Por Igor Miranda (@igormirandasite) Publicado em 16/10/2024, às 08h00
Pouco antes de se consagrar como o vampiro Edward Cullen da saga Crepúsculo, Robert Pattinson protagonizou Poucas Cinzas: Salvador Dalí (2007). No filme independente, teve a oportunidade de dar vida ao pintor citado no título durante a época em que era apenas um estudante de artes em Madri.
O enredo se passa entre o final da Primeira Guerra Mundial e o início da Guerra Civil Espanhola e retrata o caso amoroso de Dalí com o poeta Federico García Lorca. Tudo é visto de perto pelo então estudante de cinema Luis Buñuel, amigo da dupla.
+++LEIA MAIS: Batman de Robert Pattinson pode ganhar jogo de videogame
Por conta dessa aproximação de Dalí e Lorca no enredo, Pattinson teve de gravar algumas cenas de teor sexual. A dedicação ao papel foi tamanha que em um determinado momento, garantiu ter tido um orgasmo real.
Pattinson fez a revelação em entrevista à versão alemã da revista Interview (via Huffpost), no ano de 2013. Além disso, contou ter cogitado abrir mão da carreira enquanto gravava o longa.
Uma vez, eu decidi desistir da atuação e foi quando eu gravei ‘Poucas Cinzas’. Interpretei o Salvador Dalí e tive de gravar muitas cenas nas quais estava nu e também precisava me masturbar. De verdade. Minha cara tendo orgasmo está gravada para a eternidade.”
Na sequência, Pattinson foi questionado sobre o motivo de não ter fingido um orgasmo. O ator garantiu que não teria sido a mesma coisa.
+++LEIA MAIS: A curiosa razão pela qual Robert Pattinson evitou malhar ao fazer o Batman
Não funcionaria, então achei melhor me aliviar em frente à câmera.”
A cena de Robert Pattinson está longe de ser o único exemplo real dentro da indústria cinematográfica. São vários os filmes que seguiram o mesmo caminho, com cenas verdadeiras de atividade sexual. Calígula (1979), que conta com a atriz Helen Mirren entre suas estrelas, traz várias passagens do tipo.
Também há exemplos de cineastas que usam cenas reais de sexo em seus filmes. É o caso do controverso diretor Lars von Trier, que fez uso do artifício em obras como Os Idiotas (1998), Anticristo (2009) e Ninfomaníaca (2016).
Chloe Sevigny, atriz que participou de diversos filmes independentes, ganhou notoriedade e gerou polêmica graças a uma cena de The Brown Bunny (2003). Nela, a artista aparece fazendo sexo oral de verdade no diretor e seu então namorado Vincent Gallo — outro cineasta fã do recurso.
Colaborou: André Luiz Fernandes.
Blake Lively processa Justin Baldoni por assédio sexual, diz site
Harrison Ford vira o Hulk Vermelho em novas imagens de Capitão América 4
Terrifier 3, novo filme da franquia de terror, estreia nas plataformas digitais
Jared Leto será o Esqueleto em filme de Mestres do Universo
Barack Obama lista Duna 2 e Um Completo Desconhecido entre os melhores filmes de 2024
Amy Adams quase ficou de fora de The Office por parecer muito com Jenna Fischer