Em podcast, Quentin Tarantino também falou do motivo de quase nunca opinar publicamente sobre outros filmes - e não poupou elogios para Top Gun 2
Redação Publicado em 05/08/2022, às 10h56
É bastante difícil ver alguma review que Quentin Tarantino faz de filmes atuais. No entanto, o diretor decidiu opinar sobre Top Gun: Maverick (2022), filme estrelado por Tom Cruise e um dos principais lançamentos do ano.
Na última quarta, 3, o cineasta foi ao podcast ReelBlend ao lado de Roger Avary, coautor do filme Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994). Tarantino explicou como não fala sobre outros filmes publicamente "porque eu seria forçado a apenas falar coisas positivas, se não eu estaria 'batendo' em alguém. Não quero fazer isso."
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"Mas neste caso, eu amo Top Gun: Maverick. Achei fantástico. Eu vi nos cinemas. Isso e Amor, Sublime Amor de [Steven] Spielberg," continuou. "Ambos proporcionaram um verdadeiro espetáculo cinematográfico, do tipo que eu quase pensei que não veria mais. Foi fantástico."
Além disso, Quentin Tarantino também falou sobre Joseph Kosinski assumir a direção da franquia - Tony Scott, morto em 2012 após tirar a própria vida, foi o diretor de Top Gun - Ases Indomáveis (1986). Vale lembrar como Scott comandou um dos primeiros roteiros de Tarantino: Amor à Queima-Roupa (1993).
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"Houve apenas esse aspecto adorável, adorável porque eu amo tanto o cinema de Tony Scott, e eu amo tanto Tony que é o mais perto que chegaremos de ver mais um filme de Tony Scott," disse. "[Kosinski] fez um ótimo trabalho. O respeito e o amor de Tony estavam em cada quadro. Foi quase em todas as decisões. Foi conscientemente ali, mas de uma maneira muito legal que foi muito respeitosa."
Em outro momento da entrevista, Quentin Tarantino relembrou de falar com Tom Cruise sobre o desafio de reviver Top Gun sem Tony Scott, quem deveria dirigir a sequência ainda em andamento no momento da morte. "É por isso que eu disse não [para uma continuação] todos esses anos, exatamente por esse motivo. Demos um jeito," teria dito o ator.
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"[Esse respeito] estava em todas as decisões que Tom tomou no filme," opinou Tarantino, quem acrescentou como achou a cena do reencontro entre Cruise e Val Kilmer "quase gratuita demais, mas absolutamente funciona. É um pouco como Charlie Chaplin morrendo no palco para a última cena de Luzes da Ribalta (1952)… mas funciona para cara***. Você está esperando por isso e a po***da cena entrega."
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